
A ela devemos tudo
E pagaremos com o ultimo suspiro
O preço da vida é altíssimo
Desperdice como quiser
Sem céu ou infernos
Já vivemos o nosso
Não existe prestação
Tão pouco oração
O maior dos pecados é respirar
Cada sopro é contado
Herói ou vilão
Repousarão no mesmo caixão
Sem limites para tormenta
Ou caridade... Apenas a carne
Este fardo pesado
De uma imundice crônica
A marca estampada
Da fragilidade mortal
As entranhas...
Apenas servindo como comprovante
Para o ceifador sentir!
O cheiro podre da vida
De sonhos incompletos
De sonos eternos
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