
A cidade logo amanhece
Os pássaros já se foram
O barulho nos acorda
Logo cedo... Nos derrubam em caos
O pássaro ja cantou
Agora acabou
Os pedreiros Batem
Os Cachorros latem
Sonolento, Passos errantes ao banheiro
Sua irmã já escova os dentes
Rumo a cozinha!
Em vão! Uma xícara de café vazia...
Ornamento de um tardio desassossego
A casa pequena
Na noite serena
O sol já chegou
E o café acabou
Nem mesmo uma blusa você levou
O sol envergonhado demora a sorrir
O sol envergonhado demora a sorrir
Mas o baralho precisa ser jogado
Você se sente embaralhado no Ônibus
A lata-móvel agoniza no mar
Um oceano de carros.
O Sol de ressaca
Sua mente fraca
Chega ao trabalho
Sem agasalho
As engrenagens do tempo mastigam
Seu braço enquanto se movimentam..
Repetidamente e eternamente
A desilusão de uma criança
Um choro angustiado quando se cresce
E vira alguém...
Um robô programado
Trabalha sem parar
Sem se alimentar
Aos olhos do patrão
Aquele velho babão!
O sol parte para ver uns amigos
As montanhas que sempre o esperam
A sua amada logo chega
Ciumenta!
Mas o fujão já esta longe
A lua deixa o dia triste e frio
Mas você precisa voltar para sua familia
Enquanto passa frio e fome.
Uma vida de casado
Onde nada é perdoado
Uma vida vivida
é rotina, sofrida
Chega em casa e logo é sábado!
Desliga a TV e liga o carro
Malas são jogadas as pressas
Crianças com cinto! No branco de traz
Uma musica de estrada
Acompanhada por biscoitinhos
Rumo LugarNenhum!
Sábado é a essência da vida
Como deveria ser todos os dias
Da montanha, a cidade vira aquarela
Se vê da janela
Uma viagem para o mundo conhecer
Não demore muito para da vida... Viver
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