segunda-feira, 21 de junho de 2010

Versos ao acaso

Meu sol ousa a aparecer
Nuvens o encobrem!
No epicentro da solidão

Quando voltarei a te ver?
Suas luzes me envolvem
E aquece meu... Tão teu!
Coração

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As brumas cercam-me
São perigosos
tentam nos separar

Mas minha vontade de te ver é muito maior
Chega aonde as nuvens descansam
e os anjos nelas...
Com ternura, dormem

neste lugar branco e puro
Onde o amor é uma lira tocada
De leve

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A distancia se funde a saudade
Fica maior
O tempo sonolento
Desliza sem pressa

Uma maldição!
A espera de te ver novamente

Uma maldição!
Seus beijos estarem tão longe

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Meu Sol roubado


depois que te conheci...
meu sol se desmantelou
Ao sabor de um vento congelante
beirando a crueldade

Apenas um adorno
um ambar sem calor

não tenha ciumes dele...
somente teu calor
Me agrada
acolhe!
Meu coração
enquanto sigo ao teu lado

terça-feira, 8 de junho de 2010

Que me esfria, me acalma, me ama

A espera...
Sufoca-me
Esmaga minh'alma

Oh! maldita ansiedade
Deixe-me viver
Saborear as cores
Do acaso!

E logo...
Com a lua de paisagem
A dama aparece
Tão fria...
Tão linda

Seu toque, me acalma
Seu carinho
Novocaine!
Nossos olhos se fecham
Uma flor se abre
Nosso amor

Dias de lábios teu
Sacia minha fome
Hoje apenas sinto...
Saudade...

Me chame de volta
Senhora das estações
Que no gélido aroma
Enche-me de calor

Em seu braço
Faço minha morada
Tão doce
Minha amiga...
Mais que namorada
Meu sonho
Minha boa amada



Pandemonium


Meus pesadelos
Volto a encarar
O frio n'alma
O prelúdio do fim
Apenas um Thriller
Terrível e mal
O diabo fez o jogo para mim

Eles me esperam no portão
Danação!
Danação!
Danação!
Gritos infernais

A morada de seres antiqüíssimos
Feras bestiais
Que exalam Ódio
carregam enxofre
vestindo peles de animais

Sabem da minha chegada
Vida arruinada!
Vida arruinada!
Vida arruinada!
Abutres carniçais

Espalham a miséria
Semeiam a discórdia
A praga consumida
As crianças...
Sonhos são destruídos
A felicidade fora drenada
O amor...
A esperança...
Roubada!

A casa da maldição!
Desolação!
desolação!
Desolação
Leitos sepulcrais

O sangue escorre pelo chão
Cheiro de ódio
Tormenta, Horror!
Feridas negras
cicatrizes
Púrpura é a cor

Banhados pelo pecado
Tudo esta acabado!
Tudo esta acabado!
Tudo esta acabado!
Trombetas e tambores bestiais



O sorriso da criança


Fiz um amigo hoje
Era um pouco...
Menor que eu
Mas e seus sonhos?
Talvez fossem mais...
mais além
bem mais!

Era uma pessoa divertida
Eu escondia-me
Ele ria
Eu saia de trás da porta
Ele sorria

Tive o prazer!
A imensa felicidade
De fazer ele se alegrar
Enquanto a injeção
Fazia-o chorar

Meu amigo se foi...
Levado pela sua mãe
Um tchau apenas...
despedida em uma tarde vazia
Adeus meu amigo
Volte qualquer dia

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Vento do Sul

Os dias passavam...
Sem um brilho
Sem um porque
Eles passavam sem ser!
Eram noite

A lua em meus umbrais
Tristeza e nada mais

Quando a tempestade cessa
Logo torna-se orvalho
O vento não fere
Sopra a favor
Uma estação se inicia
Cheia de cores!
De amor

Quem é está garota?
Que de dia me faz sonhar
De noite...
Por um beijo esperar
Quem é ela?
Que sensação? Explosão!

O sol...
Que procura o brilho em seu olhar
Ilumine meu caminho
Enquanto continuo a sonhar