quinta-feira, 30 de junho de 2011

Uma criança, quase menina ou quem sabe um amor


Ela era tão menina!
Dentro de uma caixa.
Um embrulho pueril

Sutil era seu caminhar.
Na leveza do vento.
Que lhe acariciava o seu belo rosto!

Suas feições delicadas!
Um nariz tão fino
Uma boca tão magnética!
Que seria impossível...
Resistir ao brilho do sol...
Nos seus lábios molhados!

Nossos rostos colados.
Sua respiração calma e doce
Eu arfava em desespero!
Meus últimos segundos...
Ao teu lado...
minha criança