Sobrevivência
Neste ambiente sinto-me sufocado
Claustrofóbico!
Forçando ao Maximo
Meus pés diminutos
Uma luta constante
Mas eu vou sobreviver
Uma pressão esmagadora...
Em meu peito
Cada nova parada, um alivio
A paz inigualável
Apenas uma fresta de esperança
Na qual depositaria minha própria vida
Eu preciso sobreviver
Uma nova tentativa
Em vão...
Estreito... Em vez de sairmos, algo entrou!
Fomos alvejados por um bafo quente
Os outros?
Parecem não se importar
Olho para os lados atordoado
E vejo resquícios de algo parecido a um sorriso
Como pode ser possível!
Em tal lugar?
Esta câmara que exala a morte!
Tenho uma chance de sobreviver
O tempo escorre aos litros
Nada é palpável
Apenas o ar parece se condensar
E talvez, um simples talvez
Eu me alimente dele
Se tiver chance
Parece que não sobreviverei
Algo está próximo
Será o fim?
Não tão rápido, como imaginei
Tortura!
Enquanto me inebrio
Nas derradeiras palavras...
De Dante!
O tempo esta se acabando, assim como minha chance de sobreviver
Juro!
Se minha estrada levar-me
A um lugar de vida
Queimarei toda aquela obra bestial
Na qual aparento... Oh! Desespero
Ser apenas mais um personagem
Que ao relento, sofre!
E poucos sequer irão chorar
Talvez eu nem sobreviva
Preciso antes de Tudo!
Destruir o livro maldito
Que certamente fora escrito a sangue
Daria minha vida
Para fugir deste pesadelo
E poupar as pessoas sãs
Preciso sobreviver mais um pouco
Jogar-me-ei ao inferno!
Agarrado as demoníacas escrituras
Que fique em brasa e gema!
Minha existência se apague
Junto ao pesadelo
Minha existência é algo pequeno agora, cumpro meu fardo e apago minha existência
Se eu fracassar?
Todos estaremos condenados
De certo
Consumidos com prazer
Pela horda de seres horrendos
Já estão a meu caminho!
Não! Soltem-me!
Soltem-me...
Por Deus! Não!
Desculpem-me, Se não lutarem para sobreviver, sentirão apenas vestígios de uma existência...