Uma mão pouco habilidosa
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Vida Cão
Uma mão pouco habilidosa
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Aquele do vazio
O Bebado E a palavra
Quantas palavras mais existem
Para nos brincarmos?
Elas parecem tão repetitivas
dissolvendo-se
fazendo parte de um cotidiano
Mofado
Que se perdeu em algum lugar no tempo
Em alguma gaveta do passado
No nascer do Sol de amanhã
Esta nas folhas jogadas
No quarto d' Algum bebado qualquer
Que da vida ja teve overdose
E apenas flutua...
Sobrevoa esta cidade magnifica!
Tão grande, tão bela
Cheia de contrantes
Coberta por humanos podres
Que dançam uma valsa barulhenta
Um bolero riscado
Um timbre, sem cor
O verso inverso
Os versos
São fantasiosos
Beirando...
Não a mentira
Mas uma meia verdade
Os versos
São sussurros assustados
E esquivos
Um equivoco de uma linguagem falha
Um breve vislumbre
De uma menter perturbada
Os versos
São reflexos
Sem sombras
Sem duvida
Baseados em uma existência
Tediosa
Envolta as brumas
Os versos
Sempre o são
E nunca o que parecem ser
Uma confusão do ser
De quem foram, de quem o são
Nunca deixam de ser
O verso só é inverso
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
brincando de viver
Sabendo que vai morrer?
A eternidade não passando
De uma simples ilusão
Eu tentei resistir
Mesmo sabendo que eu iria cair
Quando você é criança
E so pensa em brincar
Eles estão no poder
Jogando os dados
Seu destino esta traçado
E eles escolhem os buracos
Que vão te jogar
Um idiota burgues nepotista
Esta é sua liturgia
Controlam o mundo
Quem esta lá para reclamar?
Parece magia
Apenas sobram os loucos
Que beijam a morte
E se deleitam em um resqüicio
De existência
Nessa dança sem musica
Perdidos e sem esperança
A vida é um brinquedo
Uma arma carregada...
Um revolver
Emprestado...
E ainda temos que devolver
Onde prevemos a morte
E não podemos correr...
Atras de nenhuma sorte
No hay banda!
A eterna canção do eu sozinho
A canção da noite fria
No frio...
No escuro
Não tem coro
Apenas choro
Não tem nada
Não tem ninguem
A vontade interrupta
De interromper
A solidão
O frio que não para
Que nos separa
E não nos deixa cantar
A dor latente
O desejo presente
A pressa sem calma
O desejo da alma
É o frio que volta...
E gera revolta
De não poder cantar!
É um vazio no péito
De nao ter amado direito
O frio que cala
E te deixa só
Numa terra deserta e árida
A tristeza saturada
Quando a luz é apagada
Um resquicio de sombra
De alguem que não esta lá
Que de frio esta morta
E apenas no sepulcro a noite
É escutada cantando
Dançando na noite fria
Naquelas onde é dificil achar...
Um pouco de alegria
O canto do inferno!
Onde Seu coração é queimado
O eterno inverno
O fogo azul
Da vida so desejamos o amor
deitar na cama
Com aquela pessoa que se ama
Passar o frio
E juntos... Poderem cantar
N'Onde eu possa morar
Eu sempre achei que estava imune
A esta meia verdade
Mas não foi bem assim que aconteceu
Mudaram as refras do jogo
Alguem se perdeu
Eu achava certo
Mentir para mim mesmo
E não perceber
O que estava acontecendo
Tire-me daqui!
Que eu quero sair
Tire-me daqui
Que eu quero voltar...
Para uma realidade que eu possa ficar
Na onde eu possa morar
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Um céu violáceo
Eu Acreditava no fim!
No pior...
No cruel!
No fogo-fátua que seria a humanidade!
Que nada ostenta por dentro
De uma alma ociosa e oca
Que alimenta o mal
E exala toxinas
Mas juro que me espantei
A pouco...
Com a serenidade de um humano
Dentro de muitos...
Pude vislumbrar uma sensação receosa
Um amor manso e envergonhado
Como se fosse algo proibido
Banal...
Tive o prazer de presenciar um belo gesto
De irmandade e carinho
Para com um desconhecido!
Fora de sua familia...
A moça solene, mudou a atmosfera
deixou o mundo numa luz violácea
Com esperança...
SIM! A humanidade tem esperança!
sexta-feira, 23 de julho de 2010
O seu! Tão nosso céu
Os dias de vitoria acabaram
e meu amor fora levado
junto a ele
Na onde eu for
lembrarei daquele sorriso
Que estava em todos os lugares
Agora nem mesmo eu...
Vejo-me existindo...
Sumi!
Junto ao teu olhar
O teu no meu
Tão seu
Que não é mais nosso
Levaram o que eu tinha de mais precioso
Caminhar ficou tão estranho
Sem sua mão para segurar
Eu não me sinto mais seguro
Eu caio...
E de braços abertos procuro...
A nuvem que lhe trará de volta
Para me acompanhar na eternidade de um simples momento
No teu beijo pagão
Gosto de fruta...
Fora de estação
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Alma falsa
Eu minto!
Dito uma vida falsa para mim mesmo
Não existe alcool mais inebriante...
droga que me deixe mais lúcido
Enquanto durmo
Que me acalme e me derrube
Ao Céu!
Que esta maldição me destrua!
Esse veneno existêncial seja minha ruina
Enquanto eu apenas navego
Seguindo um farol...
Numa ilha imaginária
Sem me abalar
sem me desfazer
A auto-confiança é o demônio
Com um sorriso no rosto
usando a máscara
Que lhe fere a carne
A pilula que rasga pela garganta
E não deixa o Ser nascer
Ja acostumados com a dor
E a morte...
Não sentimos mais nada...
A passos lentos
Enfiam-nos em um tunel.
Com uma fila cinza!
Sem fim...
Enquanto seguimos vendados
De alma vendida
Eu não sei
Os relógios não funcionam mais
As flores não mais caem
Acabando se destruindo
nenhum som parecia fazer sentido...
Você tambem ta sentindo?
O fruto, perdera o gosto
Ele corria pela praia
E suas Lágrimas
Eram tal como o vidro
Cortando o ferindo
Tudo isso pela saudade de seu rosto
Você consegue sentir?
A distância
O entristece se desfaz
No alvorecer do pensamento
Quebra se parte
Numa existência
De inimigos afetivos
Amores inexistente
Apagam se desmantelam
Ta tudo confuso
Em Um abraço...
passar minha essência
Num momento... Entender a vida
A minha propria, que seja
Apenas uma
Apenas algo!
Deêm me Contem
Uma dica dessa vida curta
Com gosto de saudade
Descobrindo se encontrando
Voce entendeu?
terça-feira, 6 de julho de 2010
Sem vida
Nego-me a morrer!
Este tempo maldito
Este Deus sádico
Que nos tortura
E se deleita no céu
Nego-me a morrer
Oh! resquicio de vida
Fragil existência
Aterradora até o fim...
Não! O fim não!!!
A plenitude da Alma
Nego-me a morrer
E vagar por esta Terra de leprosos
Bastardos!
Que a muito esqueceram o rosto de seus Pais!
Sim... E de que estão vivas
Libertas!
E disso se tornaram ocas...
Nem recicladas podem ser
Sendo fabricados em lotes baratos
Nego-me a Morrer
Por que para isso...
deveria desejar estar vivo
E ser como essa raça sovina
Que sentada cospe para o alto
E aguarda a ociosa chuva quente
Enquanto o Lixeiro não passa na Terra
Nego-me a Viver
Não vou nascer nesse doentio jogo perigoso
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Versos ao acaso
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Meu Sol roubado
terça-feira, 8 de junho de 2010
Que me esfria, me acalma, me ama
Pandemonium
Meus pesadelos
O sorriso da criança
Fiz um amigo hoje
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Vento do Sul
Sem um brilho
Sem um porque
Eles passavam sem ser!
Eram noite
A lua em meus umbrais
Tristeza e nada mais
Quando a tempestade cessa
Logo torna-se orvalho
O vento não fere
Sopra a favor
Uma estação se inicia
Cheia de cores!
De amor
Quem é está garota?
Que de dia me faz sonhar
De noite...
Por um beijo esperar
Quem é ela?
Que sensação? Explosão!
O sol...
Que procura o brilho em seu olhar
Ilumine meu caminho
Enquanto continuo a sonhar
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Nosso tempo
As horas se desfazem
Minutos, como areia de praia
Sopradas ao vento
Com um mar de saudade
Algo que nunca existiu
Possivelmente nunca será
Que ultrapassa os limites...
Por não ser tocável
Assim como você
Oh! Minha querida
Se você... Eu pudesse encontrar
Os dias teriam outras cores
As horas, um tilintar
Um tambor ensurdecedor
Minutos, cada um deles uma maldição
A espera de te ver
O tempo... Nosso tempo
Meu melhor amigo
sábado, 29 de maio de 2010
Senhora poeira de estrela
A dama intocavel
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Parti(-me) ao meio
Eu cuspo no tempo
terça-feira, 25 de maio de 2010
Dia ensolarado
Seu sorriso
domingo, 23 de maio de 2010
desabafo existencial
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Eu não quero estar lá
Eles querem que eu esteja lá!
quarta-feira, 12 de maio de 2010
A chave
Aquela visão que me perturbava
domingo, 9 de maio de 2010
Enquanto sigo... Sem minha garota
Em um mundo de fantasias
sábado, 8 de maio de 2010
Annie's Eyes
Irei sussurar uma canção
Um leve sopro, abafado
Por insegurança
De estar ao seu lado
E de não haver muita esperança
Mas da ousadia
Faço minha morada
Um jardim com belas flores
Para alegrar seu dia
Seus olhos, suas cores
Minha alegria
quarta-feira, 5 de maio de 2010
A dança da morte
Continuo nesse baile de almas
sexta-feira, 30 de abril de 2010
A Casa do topo da colina
Primeiro capitulo:
E só sei que antes deste milagre eu não era nada, nem para mim e para os outros eu era como um fantasma que passava através, sem marcar, sem ferir, sem ninguém se importar
Eu sei que muitos morrer por causa disso... Sei que meu corpo ira apodrecer, mas eu nunca me senti tão vivo, sinto como se estivesse me libertando dessa prisão de carne e osso
Tenho pouco tempo de vida, quem sabe talvez eu fique por La. A realidade é tediosa, nosso corpo é fraco e os sonhos são enormes! Não temos asas, eu consegui uma passagem em um barco alado, conhecerei o capitão se pudesse passaria o resto de minha existência sobrevoando o céu, com essa caravela surreal
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Para viver... Não basta estar vivo
Eu volto a meu antigo lar
quinta-feira, 22 de abril de 2010
A Torre do relógio
O próprio tempo se consome!
Osmoze
A parte difusa
terça-feira, 20 de abril de 2010
A esperança é um lugar hostil
E quando...
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Procuro miolos
O medo!
E tão pouco decência
terça-feira, 13 de abril de 2010
Cidade... Vida cinza
A cidade logo amanhece
O sol envergonhado demora a sorrir
domingo, 11 de abril de 2010
Um beijo no parquinho
De repente você se perde
sinto ciúmes!
sábado, 10 de abril de 2010
Amor puro
Nosso amor é tão inocente
Eu, você e a Lua
De longe eu busco o brilho de seu olhar
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Vendo-me
Fingir que não acontece com você
Se inventar personagens
E usar mascaras para poder fugir
Sabe do que eu to falando
Vendeu-se e não quer nem saber
Vendo-me, Enquanto vendo-me
Estou vendo-me, Vendo-me
Enquanto vendo-me, Vendo-me
Vendo-Me... Vendo-me
Vendendo-me!
Acha que a única solução para vida
É lutar para poder correr
Se esconder para ninguém te achar
Ser à sombra dos postes da rua
Você sabe do que eu estou falando
O dinheiro agora é tudo o que importa
Vendo-me, Enquanto vendo-me
Estou vendo-me, Vendo-me
Enquanto vendo-me, Vendo-me
Vendo-Me... Vendo-me
Vendendo-me!
O pecado como amigo
O prazer apenas um amante
Saboreando se na vida mesquinha
Tudo fácil tudo do jeito que você quis
Você sabe do que eu estou falando
Sem alma e sujo... Não quer nem saber
Vendo-me, Enquanto vendo-me
Estou vendo-me, Vendo-me
Enquanto vendo-me, Vendo-me
Vendo-Me... Vendo-me
Vendendo-me!
domingo, 4 de abril de 2010
Me vendo enquanto me vendo
O que fazer agora!
Que as aves perderam o vôo
Rastejam e sofrem por não andarem direito
Quem fez isso a elas?
Quem esta fazendo isso a nos?
Lutamos a cegas
Com um vilão invisível
Que nos ataca por trás
E nunca esta La!
Para o contra ataque
Onde foi parar esperança?
Deve ter sido leiloada por petróleo
O homem vendeu o amor
E comprou uma arma
Com juros altíssimos
Mascaramos-nos em redes sociais
Enquanto nossos vizinhos
Não possuem rostos
Nem sentimentos
Apenas cortam a grama
Sempre verde e bonita
Do jeito que deveria ser a nossa
Mas onde estão os pássaros no céu?
Aquela nuvem tem uma forma estranha
Lembra alguém que chorou no passado
Uma luta esquecida
Deixada de lado, apenas enfeita o céu
Com tristeza e nada mais
Consumimos e ruminamos
O nosso planeta reciclado.
sábado, 3 de abril de 2010
O que tínhamos?
Esfaqueia-te!
Cantor de Jazz
Eu queria ser um cantor de Jazz
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Tinha sangue na mesa de jantar
Quando toda a família havia se reunido
Parentes distantes
Que só aparecem em festas
Tinha sangue na mesa de jantar
Misturando ao vinho
Que fora derrubado
Por uma mão gélida
A mesma que o Tio Valter
Jurou proteger ate a morte
Tinha sangue na mesa de jantar
Negro! Ao passar do tempo
O liquido puro
O vermelho da existência
Formara uma crosta dura
E espessa
Cobrindo todo o ambiente
Um odor nauseante
Tinha sangue na mesa de jantar
Alguém de fora abriu a porta
Deu quatro tiros no aniversariante
Pobrezinho era tão jovem
E foi o primeiro a morrer
O ultimo foi o pai
Que tentou proteger seus filhos
Toda sua família
Mas o massacre foi inevitável
Nove pessoas mortas
Tinha sangue na mesa de jantar
O bolo com carrinhos em cima
Que nunca irão percorrer a estrada
A estrada cheia de sangue
A inocência perdida... Roubada, apagada!
Todo o amor que poderia conter
Numa casa e seus familiares
Reduzido às sombras do passado
Aquela foto que você não quer guardar
O momento que você prefere esquecer
O momento de sua morte
Era para ser um dia alegre
Mas acabou com sangue na mesa de jantar
terça-feira, 30 de março de 2010
Madrugada news - para quem tem insônia e ta fodido
Apenas mais uma noite
Uma noite em que a lua
segunda-feira, 29 de março de 2010
Aquele sorriso
Como era possível?
terça-feira, 16 de março de 2010
abrace a estrada
Você pode viajar ao infinito
O mais distante e isolado
Nas planícies ermas da terra
Tudo será em vão
Se os caminho que guia seu corpo
Não for o da razão
Selar o monstro n’algum lugar distante
Com esperança de nunca despertar
Enquanto na mente!
Você sabe que ele nunca sairá
As moscas sempre entrarão no vão do lustre
O zumbido agonizante
Precede a morte
E a sua calmaria
Viaje rapaz, Mas na mochila
Apenas o necessário
Evite fugas desesperadas
Não podendo fugir de você mesmo
Não fuja pelo medo de viver