terça-feira, 31 de agosto de 2010

Vida Cão


Uma mão pouco habilidosa
Segura um copo de Uísque
Uma mente muito poderosa
Preserva fantasmas de outros tempos

O homem esta apenas procurando uma amiga
O álcool
Companheira de solidão
E nas letras... Jogadas pelo quarto
Um mundo inexistente
Em busca de algo que faça sentido

Na inquietude do luar
As horas que passam apressadas
E o Homem com seus passos errantes
Ate a geladeira para comer algo gorduroso
Que tenha algum sabor
Precisando sentir algo
Mesmo que fosse um soco no estômago
D'Alguem que estava passando, apenas
Quem dera fosse um amigo

Aprendeu a respeitar o tempo
Depois que ele levou sua amada
Nunca mais quis se apaixonar
Seus pais...
Nunca os visitou
... E seu cachorro
Nunca mais teve um cão
Mas vive como um
Na sarjeta
Uma vida que nunca lhe deu gorjeta

Não tinha sido um homem ruim
Apenas nunca fez o bem
Sempre esperou por este alguem
E acabou assim

O tempo é a unica pessoa que fala com ele
Palavras repetidas que sempre dizem
Vou te buscar, Vou te buscar, vou te buscar!
A cada badalada
E Ele hipnotizado
Esperando que o relógio caia sobre sua cabeça
E inconsciente ou embriagado
Que Dama de negro
O leve embora

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Aquele do vazio


As Cicatrizes, ranhuras na carne
Dos tranzeuntes, povo vazio
Que desfilam com a fétida marca
Pecaminosa! O desejo proibido

Ostentada com orgulho
Repudio entre os meus
De livre alma
De plena existência

O cão sem coleira
Possuido pelo demônio
Chamado cólera

O Bebado E a palavra


Quantas palavras mais existem
Para nos brincarmos?
Elas parecem tão repetitivas
dissolvendo-se
fazendo parte de um cotidiano
Mofado
Que se perdeu em algum lugar no tempo
Em alguma gaveta do passado
No nascer do Sol de amanhã

Esta nas folhas jogadas
No quarto d' Algum bebado qualquer
Que da vida ja teve overdose
E apenas flutua...
Sobrevoa esta cidade magnifica!
Tão grande, tão bela
Cheia de contrantes
Coberta por humanos podres
Que dançam uma valsa barulhenta
Um bolero riscado
Um timbre, sem cor

O verso inverso


Os versos
São fantasiosos
Beirando...
Não a mentira
Mas uma meia verdade

Os versos
São sussurros assustados
E esquivos
Um equivoco de uma linguagem falha
Um breve vislumbre
De uma menter perturbada

Os versos
São reflexos
Sem sombras
Sem duvida
Baseados em uma existência
Tediosa
Envolta as brumas

Os versos
Sempre o são
E nunca o que parecem ser
Uma confusão do ser
De quem foram, de quem o são
Nunca deixam de ser
O verso só é inverso

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

brincando de viver

Como viver...
Sabendo que vai morrer?
A eternidade não passando
De uma simples ilusão

Eu tentei resistir
Mesmo sabendo que eu iria cair
Quando você é criança
E so pensa em brincar

Eles estão no poder
Jogando os dados
Seu destino esta traçado
E eles escolhem os buracos
Que vão te jogar

Um idiota burgues nepotista
Esta é sua liturgia
Controlam o mundo
Quem esta lá para reclamar?
Parece magia

Apenas sobram os loucos
Que beijam a morte
E se deleitam em um resqüicio
De existência

Nessa dança sem musica
Perdidos e sem esperança
A vida é um brinquedo
Uma arma carregada...
Um revolver
Emprestado...
E ainda temos que devolver

Onde prevemos a morte
E não podemos correr...
Atras de nenhuma sorte

No hay banda!


A eterna canção do eu sozinho
A canção da noite fria

No frio...
No escuro
Não tem coro
Apenas choro
Não tem nada
Não tem ninguem

A vontade interrupta
De interromper
A solidão

O frio que não para
Que nos separa
E não nos deixa cantar

A dor latente
O desejo presente
A pressa sem calma
O desejo da alma

É o frio que volta...
E gera revolta
De não poder cantar!
É um vazio no péito
De nao ter amado direito

O frio que cala
E te deixa só
Numa terra deserta e árida

A tristeza saturada
Quando a luz é apagada
Um resquicio de sombra
De alguem que não esta lá

Que de frio esta morta
E apenas no sepulcro a noite
É escutada cantando

Dançando na noite fria
Naquelas onde é dificil achar...
Um pouco de alegria

O canto do inferno!
Onde Seu coração é queimado
O eterno inverno
O fogo azul

Da vida so desejamos o amor
deitar na cama
Com aquela pessoa que se ama
Passar o frio
E juntos... Poderem cantar

N'Onde eu possa morar


Eu sempre achei que estava imune
A esta meia verdade
Mas não foi bem assim que aconteceu
Mudaram as refras do jogo
Alguem se perdeu

Eu achava certo
Mentir para mim mesmo
E não perceber
O que estava acontecendo

Tire-me daqui!
Que eu quero sair
Tire-me daqui
Que eu quero voltar...
Para uma realidade que eu possa ficar
Na onde eu possa morar

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Um céu violáceo


Eu Acreditava no fim!
No pior...
No cruel!
No fogo-fátua que seria a humanidade!

Que nada ostenta por dentro
De uma alma ociosa e oca
Que alimenta o mal
E exala toxinas

Mas juro que me espantei
A pouco...
Com a serenidade de um humano
Dentro de muitos...

Pude vislumbrar uma sensação receosa
Um amor manso e envergonhado
Como se fosse algo proibido
Banal...

Tive o prazer de presenciar um belo gesto
De irmandade e carinho
Para com um desconhecido!
Fora de sua familia...

A moça solene, mudou a atmosfera
deixou o mundo numa luz violácea
Com esperança...
SIM! A humanidade tem esperança!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O seu! Tão nosso céu


Os dias de vitoria acabaram
e meu amor fora levado
junto a ele

Na onde eu for
lembrarei daquele sorriso
Que estava em todos os lugares
Agora nem mesmo eu...
Vejo-me existindo...

Sumi!
Junto ao teu olhar
O teu no meu
Tão seu
Que não é mais nosso
Levaram o que eu tinha de mais precioso

Caminhar ficou tão estranho
Sem sua mão para segurar
Eu não me sinto mais seguro
Eu caio...
E de braços abertos procuro...
A nuvem que lhe trará de volta
Para me acompanhar na eternidade de um simples momento

No teu beijo pagão
Gosto de fruta...
Fora de estação

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Alma falsa


Eu minto!
Dito uma vida falsa para mim mesmo
Não existe alcool mais inebriante...
droga que me deixe mais lúcido
Enquanto durmo
Que me acalme e me derrube
Ao Céu!

Que esta maldição me destrua!
Esse veneno existêncial seja minha ruina
Enquanto eu apenas navego
Seguindo um farol...
Numa ilha imaginária

Sem me abalar
sem me desfazer
A auto-confiança é o demônio
Com um sorriso no rosto
usando a máscara
Que lhe fere a carne
A pilula que rasga pela garganta
E não deixa o Ser nascer

Ja acostumados com a dor
E a morte...
Não sentimos mais nada...
A passos lentos
Enfiam-nos em um tunel.
Com uma fila cinza!
Sem fim...
Enquanto seguimos vendados
De alma vendida

Eu não sei


Os relógios não funcionam mais
As flores não mais caem
Acabando se destruindo
nenhum som parecia fazer sentido...

Você tambem ta sentindo?

O fruto, perdera o gosto
Ele corria pela praia
E suas Lágrimas
Eram tal como o vidro
Cortando o ferindo
Tudo isso pela saudade de seu rosto

Você consegue sentir?

A distância
O entristece se desfaz
No alvorecer do pensamento
Quebra se parte
Numa existência
De inimigos afetivos
Amores inexistente
Apagam se desmantelam

Ta tudo confuso

Em Um abraço...
passar minha essência
Num momento... Entender a vida
A minha propria, que seja
Apenas uma
Apenas algo!
Deêm me Contem
Uma dica dessa vida curta
Com gosto de saudade
Descobrindo se encontrando

Voce entendeu?

terça-feira, 6 de julho de 2010

Sem vida


Nego-me a morrer!
Este tempo maldito
Este Deus sádico
Que nos tortura
E se deleita no céu

Nego-me a morrer
Oh! resquicio de vida
Fragil existência
Aterradora até o fim...
Não! O fim não!!!
A plenitude da Alma

Nego-me a morrer
E vagar por esta Terra de leprosos
Bastardos!
Que a muito esqueceram o rosto de seus Pais!
Sim... E de que estão vivas
Libertas!
E disso se tornaram ocas...
Nem recicladas podem ser
Sendo fabricados em lotes baratos

Nego-me a Morrer
Por que para isso...
deveria desejar estar vivo
E ser como essa raça sovina
Que sentada cospe para o alto
E aguarda a ociosa chuva quente
Enquanto o Lixeiro não passa na Terra
Nego-me a Viver
Não vou nascer nesse doentio jogo perigoso

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Versos ao acaso

Meu sol ousa a aparecer
Nuvens o encobrem!
No epicentro da solidão

Quando voltarei a te ver?
Suas luzes me envolvem
E aquece meu... Tão teu!
Coração

_____________

As brumas cercam-me
São perigosos
tentam nos separar

Mas minha vontade de te ver é muito maior
Chega aonde as nuvens descansam
e os anjos nelas...
Com ternura, dormem

neste lugar branco e puro
Onde o amor é uma lira tocada
De leve

___________________

A distancia se funde a saudade
Fica maior
O tempo sonolento
Desliza sem pressa

Uma maldição!
A espera de te ver novamente

Uma maldição!
Seus beijos estarem tão longe

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Meu Sol roubado


depois que te conheci...
meu sol se desmantelou
Ao sabor de um vento congelante
beirando a crueldade

Apenas um adorno
um ambar sem calor

não tenha ciumes dele...
somente teu calor
Me agrada
acolhe!
Meu coração
enquanto sigo ao teu lado

terça-feira, 8 de junho de 2010

Que me esfria, me acalma, me ama

A espera...
Sufoca-me
Esmaga minh'alma

Oh! maldita ansiedade
Deixe-me viver
Saborear as cores
Do acaso!

E logo...
Com a lua de paisagem
A dama aparece
Tão fria...
Tão linda

Seu toque, me acalma
Seu carinho
Novocaine!
Nossos olhos se fecham
Uma flor se abre
Nosso amor

Dias de lábios teu
Sacia minha fome
Hoje apenas sinto...
Saudade...

Me chame de volta
Senhora das estações
Que no gélido aroma
Enche-me de calor

Em seu braço
Faço minha morada
Tão doce
Minha amiga...
Mais que namorada
Meu sonho
Minha boa amada



Pandemonium


Meus pesadelos
Volto a encarar
O frio n'alma
O prelúdio do fim
Apenas um Thriller
Terrível e mal
O diabo fez o jogo para mim

Eles me esperam no portão
Danação!
Danação!
Danação!
Gritos infernais

A morada de seres antiqüíssimos
Feras bestiais
Que exalam Ódio
carregam enxofre
vestindo peles de animais

Sabem da minha chegada
Vida arruinada!
Vida arruinada!
Vida arruinada!
Abutres carniçais

Espalham a miséria
Semeiam a discórdia
A praga consumida
As crianças...
Sonhos são destruídos
A felicidade fora drenada
O amor...
A esperança...
Roubada!

A casa da maldição!
Desolação!
desolação!
Desolação
Leitos sepulcrais

O sangue escorre pelo chão
Cheiro de ódio
Tormenta, Horror!
Feridas negras
cicatrizes
Púrpura é a cor

Banhados pelo pecado
Tudo esta acabado!
Tudo esta acabado!
Tudo esta acabado!
Trombetas e tambores bestiais



O sorriso da criança


Fiz um amigo hoje
Era um pouco...
Menor que eu
Mas e seus sonhos?
Talvez fossem mais...
mais além
bem mais!

Era uma pessoa divertida
Eu escondia-me
Ele ria
Eu saia de trás da porta
Ele sorria

Tive o prazer!
A imensa felicidade
De fazer ele se alegrar
Enquanto a injeção
Fazia-o chorar

Meu amigo se foi...
Levado pela sua mãe
Um tchau apenas...
despedida em uma tarde vazia
Adeus meu amigo
Volte qualquer dia

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Vento do Sul

Os dias passavam...
Sem um brilho
Sem um porque
Eles passavam sem ser!
Eram noite

A lua em meus umbrais
Tristeza e nada mais

Quando a tempestade cessa
Logo torna-se orvalho
O vento não fere
Sopra a favor
Uma estação se inicia
Cheia de cores!
De amor

Quem é está garota?
Que de dia me faz sonhar
De noite...
Por um beijo esperar
Quem é ela?
Que sensação? Explosão!

O sol...
Que procura o brilho em seu olhar
Ilumine meu caminho
Enquanto continuo a sonhar

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Nosso tempo

Os dias deslizam em espirais
As horas se desfazem
Minutos, como areia de praia
Sopradas ao vento
Com um mar de saudade

Algo que nunca existiu
Possivelmente nunca será
Que ultrapassa os limites...
Por não ser tocável
Assim como você
Oh! Minha querida

Se você... Eu pudesse encontrar
Os dias teriam outras cores
As horas, um tilintar
Um tambor ensurdecedor
Minutos, cada um deles uma maldição
A espera de te ver
O tempo... Nosso tempo
O meu pior!
Meu melhor amigo

sábado, 29 de maio de 2010

Senhora poeira de estrela




A dama intocavel
Presa em um castelo de cristal
Solitária em um ambiente frio
Lá do alto...
Suas lágrimas alcançam o chão!
Deleita-se como o puro orvalho
De vidro é teu jardim
Flores lindas e frageis
Cor de jasmin

Seus pés delicados
Deslizam sobre o gélido lugar
Mas apenas seus sonhos...
Vão alem
Sua morada é fantasiosa
Que anseiam um abraço

Um amigo, assim como um pássaro
Que se possa conversar
E poder sonhar

Uma menina!
Filha da lua
Que como as estrelas
Nos observam de longe
Com inocencia e curiosidade
Mas nunca
Sentarão do nosso lado
No parquinho... No balanço

Tão bela e fria
Eu não alcanço!
Um iceberg Seu coração
Seu sorriso minha alegria

Que em tempos ancestrais
Por esta terra, caiu
Como um anjo machucado
Esperando suas asas
melhorarem
Uma nova estrela cadente
Olha o céu
Esperando as estrelas passarem

Esperando a calda de um cometa
Alguem para te buscar
Dê me a mão
Enquanto não a tiram de mim
Tambem estaria esperando...
Esperando por você


quinta-feira, 27 de maio de 2010

Parti(-me) ao meio


Eu cuspo no tempo
Desejo o impossível.
Estou sobre as nuvens
De cabeça para baixo.

Danço com meu reflexo
Não tenho vestígios de sombras
Intocado e isolado
Flutuo no espaço

desliza seus dedos, na lira
Sussurra meu nome, em vão
A luz não toca meus lábios
Sem teu carinho, atravessa-me

Minha'lma se esbalda
Em um choro pragmático
Um eterno falso sorriso
Asmático

Ela aponta, ofende-me
maldições vociferadas
Uma solidão inconstante
Ao luar ululante

Seu chamado é eterno
Minha negação é um grito
De libertinagem
Quando da vida se pede pouco

Deixei-a partir!
Oh! meu sólido inexistente!
Meu etéreo...
Contempla-se ao cair da noite

terça-feira, 25 de maio de 2010

Dia ensolarado


Seu sorriso
São raios solares
Que me alimentam

Uma manhã de março
Que exala perfume de flores
Um leve orvalho
Que me refresca

Chame meu nome!
Para eu saber o que fazer
Enquanto escrevo...
Doces versos
para você

Meu olhar triste e umido
Por não ter você por perto
As nuvens que te encobrem

Solidão é o nome do pássaro
Que faz da morada a esperança
Voando devagar, te observando
La do alto... Lá de longe
meu amor

domingo, 23 de maio de 2010

desabafo existencial

Minha memória falha...
Perde-se na imensidão
No véu que cobre as montanhas
Nas nuvens que nunca tocam o chão

Minha existência se anula
E se auto afirma
Nas cores das flores
E no breu acinzentado da cidade

desfaço-me, viro semente
Sou um pé de liberdade
Com apenas um fruto
Proibido
O pecado é viver em vão
E não provar a essência

Não ir ao topo do morro
E do alto ver o céu
Aqueles que poucos poderão ver...

Dos que se ocupam na mesmice
Do caos!
Na tendência de estar ébrio de viver

Vultos navegam...
Na minha mente
Num céu abençoado
Com nuvens a favor
E uma tripulação de macacos fantasmagóricos

Que se esbalda
Em uma agonia acomodada
Vociferando sonhos...
Que jamais existirá

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Eu não quero estar lá




Eles querem que eu esteja lá!
Más eu não colocarei mais meus pés
Naquele lugar!

O professor da escola me diz
Para sentar e ser um bom aluno
Mas a unica coisa que eles ensinam
É que você tem um registro
E tem que fazer o que eles programaram

Eles querem que eu esteja lá!
Mas eu estarei aonde eu quiser!
Não! Eu não vou estar aonde eles querem
Não! Porque eu conheço o Barqueiro!

No trabalho você não pode faltar
deve ser produtivo
Tem que fazer tudo o que te mandam fazer
Enquanto alguem se lambuza no escritório
Com pessoas apertando o seu saco!

Eles querem que eu esteja lá!
Não!
Já cansei! Eu quero sair por ai
Apenas, ficar por ai
Aonde minha estrada me levar
Eu não voltarei para lá


quarta-feira, 12 de maio de 2010

A chave






Aquela visão que me perturbava
Enquanto caminhava a esmo
parei para observar...
A chave que estava no chão

Quem perdeu?
Mas o frio gélido
Que fazia meu corpo tremer...
Ao indagar... Que porta deve abrir?

Um portal obscuro!
Um coração em um báu
A casa de sua familia
Sua própria alma

Escondia-me
Evitava olhar para aquele objeto profano
Um brilho fosco...
Medo e fascinio

Um conhecimento perdido
A busca de outrora
O segredo da vida
Jogado fora?

Se o dono quis se livrar dela?
Se fora algo cruel demais!
Preciso te-la em minhas mãos
Sentir a sua essência

Com receio, quase uma vergonha pueril
Aproximo-me de minha amada
A namoradinha do primario
Puro pecado!

Jogo-me ao chão
A risada histerica chove ao redor
Os homens de mente sã...
São molhados com a água imunda de loucura

Correm, desesperados
Eu entro em Frenesi!
Achei a chave!
Tenho à em minhas mãos!

Uma porta aparece
Ferindo-me por dentro
Minha expressão some
O vento para... Tudo parece congelar

Chegada a hora!
Olho para a chave!
Olho para a porta!
Com um movimento calmo...

Elas se encontram...
beijam-se
E desse amor brota uma luz!
Protejo meus olhos

Cego por alguns minutos
Atordoado uma vida inteira!
O que esta lá?! O que esta lá?!!!
Não pode ser!!!

Dentro da porta
Aparece um homem. Eu mesmo!
Eu estou sorrindo do outro lado
Olho para o céu... E desmaio

domingo, 9 de maio de 2010

Enquanto sigo... Sem minha garota

Eu me perdi...
E te perdi...
Em um mundo de fantasias
Por temer tudo ao meu redor
E a mim mesmo...

Num lugar com carroagens
Reis e principes
Pouco espaço se tem
Para um pobre Duende

Trouxeram-me a este labirinto
perco-me, antes de poder me encontrar
De te encontrar!

Onde você esta garota?
Sei que anda se escondendo
Como um gato assustado
Com medo ou receio...
De me amar?

Levo meus olhos ao chão
Quando um casal passa por mim
Sem me notar...

Sempre andam com vários amigos
Ou namoradinhos
Enquanto eu deixo um rastro...
Uma estrada de lágrimas
Mas ninguém me acha

Eu mesmo me perdi em algum lugar
Em alguma ilusão
Uma realidade alternada
Algumas paginas amareladas
Que o tempo coloriu
Abandonados... Justamente como eu
Minhas amigas! Companheiras de frio

Mas e a garota...
Será que existe de fato?

Talvez nada exista e eu continue vagando
Sigo bestificado! Por este mundo louco

Minha enxaqueca, me obriga a ler
Contos de terror
Abro minha porta e vejo um cenário horrível
Pós-apocalíptico
Onde o homem entrou em desevolução

E não encontrei ainda a minha garota
Como algo poderia nascer por aqui?

Devo escrever um livro!
neste sonho insano
Sinto-me fraco
Sem asas para sair daqui
Não conheço o criador deste circo
Mas não deve ser uma pessoa muito boa ou feliz
Por não amar e noao deixar que seu filho...
Ame

sábado, 8 de maio de 2010

Annie's Eyes

Da próxima vez q te ver
Irei sussurar uma canção
Um leve sopro, abafado
Por insegurança
De estar ao seu lado
E de não haver muita esperança

Mas da ousadia
Faço minha morada
Um jardim com belas flores
Para alegrar seu dia
Seus olhos, suas cores
Minha alegria

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A dança da morte


Continuo nesse baile de almas
O eterno sopro...
Uma leve melodia em forma de neblina
Que paira sobre nossas cabeças
Enquanto guia nossos pés

Uma hora a musica deve acabar
para um descanso...
Eterno!
Onde sentamos e observamos
Mascarados a girar

Palavras são sussurradas aos meus ouvidos
palavras tais:
A moça de negro te observa meu rapaz
Ela pede sua mão
Dance com ela

A musica fica pesada
A neblina toma conta do ambiente
Não vejo as pessoas que eu conheço
Apenas um rosto disforme
Um lábio... Negro e tentador

Os tambores começam a tremer
Tudo parece ter ficado para trás
Apenas eu e minha eterna parceira
Ela me beija... É tão bom
E fico em seus braços

sexta-feira, 30 de abril de 2010

A Casa do topo da colina

Primeiro capitulo:


E só sei que antes deste milagre eu não era nada, nem para mim e para os outros eu era como um fantasma que passava através, sem marcar, sem ferir, sem ninguém se importar


Eu sei que muitos morrer por causa disso... Sei que meu corpo ira apodrecer, mas eu nunca me senti tão vivo, sinto como se estivesse me libertando dessa prisão de carne e osso

Tenho pouco tempo de vida, quem sabe talvez eu fique por La. A realidade é tediosa, nosso corpo é fraco e os sonhos são enormes! Não temos asas, eu consegui uma passagem em um barco alado, conhecerei o capitão se pudesse passaria o resto de minha existência sobrevoando o céu, com essa caravela surreal

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Para viver... Não basta estar vivo


Eu volto a meu antigo lar
Onde sempre era verão
E brincava com meus amigos
Ao pé da macieira, regada a saudades
De minha querida avó
Tudo era tão inocente
Enquanto o sol estava no horizonte

O sol vermelho, prateado ao luar
Sem viver... sem meu lar

Tiraram-me de minha casa
Nunca revi os amigos
Evito as podres maçãs da cidade!
Do vermelho da fruta, do reflexo nas montanhas
Tento de procurar ao longe
Mas não acho, não me acho

Dos novos amigos, faltam um brilho no olhar
Sem viver... Sem meu lar

Minha vista é alcança uma enorme distância
Meus sonhos ficam presos aqui
Na torre do relógio
Onde limpo os ponteiros
Os mesmos que mastigam minha vida
E me avisam que não tenho mais meus minutos

Sem se atrasar, Sem faltar
Sem viver... Sem meu lar

Giro engrenagens que giram...
Minha própria vida!
Deslizo em um sopro de esperança
navego em um mar cinza com um furo na proa
Velas furadas, minha mente a deriva
Um oceano de pessoas, com hemorragia de sofrimento
Agonia e rotina

Uma mão pede socorro no mar
Sem viver... Sem meu lar

Mas hoje não estou aqui
Transformo-me em essência
Torno-me mil cores cintilantes
Sou conduzido por um vento cavalheiro
Que me remete a um tempo pueril
Se obrigações, sem deveres
Ou punições!
Para viver bastava estar vivo

O relógio parou de apitar
Posso voltar! Voltarei ao meu lar

quinta-feira, 22 de abril de 2010

A Torre do relógio


O próprio tempo se consome!
Ruminando poeira de ampulheta
Mastiga...
Rasga e uma passagem no tempo...
Abre-se

Um vortex despressurizado
Onde o passado está mais a frente
E o futuro é agora!
Agora...
Agora...

Roubaram as horas do relógio
E ele chora tão devagar
Que o proprio tempo escorre
Mas nunca poderemos fugir
A gota da velhice
sempre ira nos molhar

Um sopro que foi nossa infância
Onde podiamos observar da torre!
A mais alta, que ostenta um Ponteiro
Um símbolo Fálico, Pagão!
Onde éramos Deuses
Hoje não somos nada

Osmoze


A parte difusa
A antiga experiencia...
Da sensação do vazio
Algo para o TODO! Fluir
E começar a existir
Osmoze!

pedaços se juntam
Ao acaso
Na dança dos loucos
Formada a alegoria
Na alegria
Osmoze!

O elo de uma corrente distante
Onde o fim chama o principio
E eles se encontram
A viagem com destino incerto
Os amigos sempre por perto
Osmoze!

terça-feira, 20 de abril de 2010

A esperança é um lugar hostil


E quando...
Em nossos olhos não haver mais um brilho?
Qual será o refugio?
Um lugar só nosso, vazio
Tornaremos a ver o mesmo por do sol?

Quais serão as cores?
Serão avermelhadas como antes?
Tonalidades sem um tom

Nos perdemos em dunas de ilusão
No deserto onde nada era real
Eu e você na solidão
O tempo veio nos punir! De forma desleal

Uma rachadura no céu
Um sol escaldante
Nosso amor derretido
esmagado... vira poeira

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Procuro miolos


O medo!
De pelas ruas caminhar
E ver manequins humanoides.
Em uma bela aparência
E tão pouco decência
Precisam ser... Não sei ao certo
temo este maldito desconhecido

Qual será esta dimensão sofrida?
Que minha luz se apague antes!
Minha esperança fraquejar entre um beco
Aquele sorriso, da garota perfeita
A luxúria que sente n'alma

Cabides ambulantes com cabeça!
Que ostenta um chapéu
Uma roupa cara
Uma falsa cara
Quem é aquele cara?

Que de criança perdeu o seu todo
Entrando no perigoso jogo dos adultos
Finais de semana e possíveis garotas
A culpa se encontra presa em uma gaveta
Simbolicamente está dentro de um cálice

Saio abrindo crânios!
Revolto-me
procurando miolos... algo palpável!
Algo nojento e viscoso
Mas so vejo lindos rostos
e o perfume?

Corpo forte
Roupa apertada
Moda maldita
Existência vendida
Abutres com fome!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Cidade... Vida cinza


A cidade logo amanhece
Os pássaros já se foram
O barulho nos acorda
Logo cedo... Nos derrubam em caos

O pássaro ja cantou
Agora acabou
Os pedreiros Batem
Os Cachorros latem

Sonolento, Passos errantes ao banheiro
Sua irmã já escova os dentes
Rumo a cozinha!
Em vão! Uma xícara de café vazia...
Ornamento de um tardio desassossego

A casa pequena
Na noite serena
O sol já chegou
E o café acabou

Nem mesmo uma blusa você levou
O sol envergonhado demora a sorrir
Mas o baralho precisa ser jogado
Você se sente embaralhado no Ônibus
A lata-móvel agoniza no mar
Um oceano de carros.

O Sol de ressaca
Sua mente fraca
Chega ao trabalho
Sem agasalho

As engrenagens do tempo mastigam
Seu braço enquanto se movimentam..
Repetidamente e eternamente
A desilusão de uma criança
Um choro angustiado quando se cresce
E vira alguém...
Um robô programado

Trabalha sem parar
Sem se alimentar
Aos olhos do patrão
Aquele velho babão!

O sol parte para ver uns amigos
As montanhas que sempre o esperam
A sua amada logo chega
Ciumenta!
Mas o fujão já esta longe
A lua deixa o dia triste e frio
Mas você precisa voltar para sua familia
Enquanto passa frio e fome.

Uma vida de casado
Onde nada é perdoado
Uma vida vivida
é rotina, sofrida

Chega em casa e logo é sábado!
Desliga a TV e liga o carro
Malas são jogadas as pressas
Crianças com cinto! No branco de traz
Uma musica de estrada
Acompanhada por biscoitinhos
Rumo LugarNenhum!
Sábado é a essência da vida
Como deveria ser todos os dias

Da montanha, a cidade vira aquarela
Se vê da janela
Uma viagem para o mundo conhecer
Não demore muito para da vida... Viver


domingo, 11 de abril de 2010

Um beijo no parquinho


De repente você se perde
Na imensidão, naquele rio
nunca dantes navegado
Apenas deixa o seu barco seguir
Enquanto a brisa suave
sopra ao sabor do vento

Sou um viajante
A procura de um lugar com vida
Com amor
Um ermitão
Que vê a montanha como sua unica amiga
e companheira
Mas... Até te conhecer
E querer caminhar ao teu lado

Meus lábios peregrinos anseiam...
Passear por lugares ermos
Deixarei minha montanha...
Quero de novo encontrar seu olhar
No reflexo de um lago
Beijado pela lua
sinto ciúmes!
Mas apenas ela e o sol
Poderão tocar-te além de mim

sábado, 10 de abril de 2010

Amor puro


Nosso amor é tão inocente
Aquela vergonha...
Que precede um beijo de leve
Enquanto passo a mão em seu rosto


De uma beleza surreal
Traços delicados
Um sorriso apaixonado
Enquanto passo a mão em teu cabelo

Toco seus lábios bem devagar
para divagar
Para um outro mundo me levar
É como flutuar no mar


A forma mais pura do amor
Onde aprender é mútuo
Amar é um só
Se unem e transcende


Parecemos duas crianças
Que juram amor eterno
Se encontram, corados!
E redescobrem o amor

Eu, você e a Lua


De longe eu busco o brilho de seu olhar
Aquele que você roubou da lua
sentir o gosto mágico de teus lábios
poeira de estrela

Vamos fugir, para poder sonhar
Buscar uma morada além da Terra
Cada dia um planeta
Viajar na calda de um cometa


Para traz... Tudo iremos deixar
Eu, você e a lua! Apenas
Seu belo sorriso
Um abraço, um beijo roubado






segunda-feira, 5 de abril de 2010

Vendo-me

Você pode fechar os olhos

Fingir que não acontece com você


Se inventar personagens

E usar mascaras para poder fugir


Sabe do que eu to falando

Vendeu-se e não quer nem saber


Vendo-me, Enquanto vendo-me

Estou vendo-me, Vendo-me

Enquanto vendo-me, Vendo-me

Vendo-Me... Vendo-me

Vendendo-me!


Acha que a única solução para vida

É lutar para poder correr


Se esconder para ninguém te achar

Ser à sombra dos postes da rua


Você sabe do que eu estou falando

O dinheiro agora é tudo o que importa


Vendo-me, Enquanto vendo-me

Estou vendo-me, Vendo-me

Enquanto vendo-me, Vendo-me

Vendo-Me... Vendo-me

Vendendo-me!


O pecado como amigo

O prazer apenas um amante


Saboreando se na vida mesquinha

Tudo fácil tudo do jeito que você quis


Você sabe do que eu estou falando

Sem alma e sujo... Não quer nem saber


Vendo-me, Enquanto vendo-me

Estou vendo-me, Vendo-me

Enquanto vendo-me, Vendo-me

Vendo-Me... Vendo-me

Vendendo-me!

domingo, 4 de abril de 2010

Me vendo enquanto me vendo


O que fazer agora!

Que as aves perderam o vôo

Rastejam e sofrem por não andarem direito

Quem fez isso a elas?
Quem esta fazendo isso a nos?


Lutamos a cegas

Com um vilão invisível

Que nos ataca por trás

E nunca esta La!

Para o contra ataque


Onde foi parar esperança?

Deve ter sido leiloada por petróleo

O homem vendeu o amor

E comprou uma arma

Com juros altíssimos


Mascaramos-nos em redes sociais

Enquanto nossos vizinhos

Não possuem rostos

Nem sentimentos

Apenas cortam a grama


Sempre verde e bonita

Do jeito que deveria ser a nossa

Mas onde estão os pássaros no céu?

Aquela nuvem tem uma forma estranha

Lembra alguém que chorou no passado


Uma luta esquecida

Deixada de lado, apenas enfeita o céu

Com tristeza e nada mais

Consumimos e ruminamos

O nosso planeta reciclado.

sábado, 3 de abril de 2010

O que tínhamos?


Esfaqueia-te!
Veja tua carne sangrar
Sinta tua mortalidade.
Saboreie o enferrujado sabor da cor vermelha
Que escorre por Teus lábios!


Que o efêmero sopro
De tua boca sangrenta
jogue-ti em desespero
E se apague como a vela


Ajoelhe-ti e chore
Por blasfemar diante a mim
Enquanto sofro
Tu ficas a rir


Ajoelhe-ti
E não volte
Não peço que tu fiques
Quero que parta



Como partiu o que tínhamos
Explodo a cada segundo
Por ainda te amar
Vá embora e leve este maldito coração

Cantor de Jazz


Eu queria ser um cantor de Jazz
Pena não ter um corpo
E soprar as cores da melodia
Para dançar pelo bairro
Notas improvaveis
Que eu nunca escutarei


Ouso fazer coisas que nao me atingem
Que não poderei ver
Muito menos sentir
Posso ainda chorar
E na saudade me esbaldar


Eu lembro de um tempo
Que nunca existiu ao certo
Quando eu cantava Jazz
Com meu sax
Meu melhor amigo!
Nunca tive um... falo de amigos.


Flutuo pela cidade
Deve estar a noite
Minha vida é um eterno breu
Passo através das pessoas
Devem ser pessoas
Ou apenas a minha imaginação

Gosto de sonhar com O Jazz
Se pudesse algo
Se alguem ver uma estrela cadente
peça para mim... Um saxofone
Pode ser qualquer um, ficaria grato
Obrigado pelo sax... Posso te chamar de amigo?

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Tinha sangue na mesa de jantar


Quando toda a família havia se reunido

Parentes distantes

Que só aparecem em festas


Tinha sangue na mesa de jantar

Misturando ao vinho

Que fora derrubado

Por uma mão gélida

A mesma que o Tio Valter

Jurou proteger ate a morte


Tinha sangue na mesa de jantar

Negro! Ao passar do tempo

O liquido puro

O vermelho da existência

Formara uma crosta dura

E espessa

Cobrindo todo o ambiente

Um odor nauseante


Tinha sangue na mesa de jantar

Alguém de fora abriu a porta

Deu quatro tiros no aniversariante

Pobrezinho era tão jovem

E foi o primeiro a morrer

O ultimo foi o pai

Que tentou proteger seus filhos

Toda sua família

Mas o massacre foi inevitável

Nove pessoas mortas


Tinha sangue na mesa de jantar

O bolo com carrinhos em cima

Que nunca irão percorrer a estrada

A estrada cheia de sangue

A inocência perdida... Roubada, apagada!

Todo o amor que poderia conter

Numa casa e seus familiares

Reduzido às sombras do passado

Aquela foto que você não quer guardar

O momento que você prefere esquecer

O momento de sua morte

Era para ser um dia alegre


Mas acabou com sangue na mesa de jantar

terça-feira, 30 de março de 2010

Madrugada news - para quem tem insônia e ta fodido

- Boa noite, eu sou a Maria fonseca, no seu querido e tanto esperado, o Madrugada news. Estamos aqui com Glauber, este ilustre escritor, muito conhecido na Zâmbia, onde a educação é considerado prioridade, entre a minoria, com 90% de analfabetos. Eles gostarem tanto, dos contos do nosso convidaddo especial de hoje é quase um milagre, uma benção, para este povo tão sofrido, como isso aconteceu Glauber?

- Ola, boa noite, sou Glauber, o grande escritor da Zâmbia, e futuramente de todo este mundo enorme e dos outros! Se deus assim quiser!. Bom não foi uma tarefa simples, sabe Maria fonseca, bom primeiro queria agradecer a oportunidade, de voltar para o Brasil, na verdade fui deportado, mas... voltei né? É o que importa, falar o quanto gosto de seu pograma, sempre que to de porre, fudido, coçando o saco, me esbaldo com essa pérola da Tv brasileira, um marco do telejornalismo, falo mesmo, estamos fazendo historia hoje. Bom dando continuidade a esta bagaça. Chego eu lá, naquele País fudido, sem estrutura, sem água, sem comida, sem livros, Porra!. Pensei eu, comigo mesmo, isto não é possivel, este povo não tem uma biblioteca, esta é a causa do sofrimento! vou salvar este povo, digo isso Maria, pois sou generoso, não usei esta obra abençoada pelos anjos, para me promover, pera lá! rapaz!
Cheguei na biblioteca, batata! 3 livros penas, 2 do crepúsculo e o outro era da Dani surfistinha, bem escrito este segundo, uma obra dos anjos!!! abençoado seja este sujeito, uma boa moça você não acha, Maria Fonseca

-Oh sim, claro, sempre que vejo seus filmes também, desculpe Glauber, mas quem faz as perguntas sou eu, não quero ser prepotente em relação a sua pessoa, você é um grande escritor, mas sairemos do Focu

- Oh desculpe, minha linda senhora, alguem ja elogiou, seus lindos olhos azuis

- hihi

- Seus cabelos negros

- hihi

- sua bun... Bom ai eu cheguei lá na Zâmbia, né! Com todos os problemas, avistei um garoto... De longe, um coitado qualquer e fui la falar com ele, "Ola jovem, não deveria estar na escola? ja é tarde" E com lagrimas nos olhos, ele disse que não tinham escola. Uma vergonha, fonsequinha, uma lástima!!! isso não é obra de Deus, dei um de meus livros, " As banguelas são as melhores" um livro auto-ajuda, para esta pobre alma, dei o livro, chutei-lhe o culhão e o chamei de filho de uma puuuuuuuuuuta.

- Mas nossa Seu Glauber, isso não se faz com uma criança

- foi para o bem dele, fiz 3 meses de psicologia, sou mestre, e na verdade ele era um anão disfarçado.

- Se é assim, então é sim! oras, sim!

- você aceita, que eu lhe pague um café, Fonsequinha?

- Oh eu adoraria, o senhor é um cavalheiro, seu Glauber hihi, só espera um minutinho, preciso ligar para meu marido, dizer para esquentar a janta e ja iremos. E bom pessoal aqui termina mais um Madrugada News, seu lugar de paz e muito amor, fiquem no coração de Jesus, e até a proxima, SEU ZÉEE, PODE DESLIGAR AS LUZES PARA MIM?

Apenas mais uma noite


Uma noite em que a lua
Recusava-se a aparecer


Uma noite...
A mais escura de todas!
Com um vento
Sussurrante que entra pela janela
Aquela mesma em que você chorou...
Por ele


Uma noite...
Em que ao passar uma estrela cadente
Você correu fazer um pedido
Que preenchesse seu coração
Nem mesmo era uma estrela
Era poeira do espaço
poeira seu sonho foi
Em vão


Uma noite...
Em que tudo muda
Até a gravidade parece sumir
Sem um porque


Uma noite...
Que você esta triste
A mesma noite que eu penso em você

segunda-feira, 29 de março de 2010

Aquele sorriso


Como era possível?
Naquele sorriso não haver uma luz
A vela, quase extinta
sem brilho, nula


O quarto com cheiro de mofo
A cama arrumada, sem graça
E a garota deitada no chão
lembranças feriam seu coração


O amor deixado na cama
para permanecer nela
O esquecimento se misturava ao bolor
O amor escurecia o quarto


A janela aberta trouxe um vento frio
Ao fechar, um pássaro entrou
Com uma canção feliz
para fazer a moça sorrir


para voltar a viver
Seus olhos estavam abertos
Mas sem a vela e aquele sorriso
Seria apenas um quarto vazio

terça-feira, 16 de março de 2010

abrace a estrada


Você pode viajar ao infinito

O mais distante e isolado

Nas planícies ermas da terra


Tudo será em vão

Se os caminho que guia seu corpo

Não for o da razão


Selar o monstro n’algum lugar distante

Com esperança de nunca despertar

Enquanto na mente!

Você sabe que ele nunca sairá


As moscas sempre entrarão no vão do lustre

O zumbido agonizante

Precede a morte

E a sua calmaria


Viaje rapaz, Mas na mochila

Apenas o necessário

Evite fugas desesperadas

Não podendo fugir de você mesmo

Não fuja pelo medo de viver