quarta-feira, 12 de maio de 2010

A chave






Aquela visão que me perturbava
Enquanto caminhava a esmo
parei para observar...
A chave que estava no chão

Quem perdeu?
Mas o frio gélido
Que fazia meu corpo tremer...
Ao indagar... Que porta deve abrir?

Um portal obscuro!
Um coração em um báu
A casa de sua familia
Sua própria alma

Escondia-me
Evitava olhar para aquele objeto profano
Um brilho fosco...
Medo e fascinio

Um conhecimento perdido
A busca de outrora
O segredo da vida
Jogado fora?

Se o dono quis se livrar dela?
Se fora algo cruel demais!
Preciso te-la em minhas mãos
Sentir a sua essência

Com receio, quase uma vergonha pueril
Aproximo-me de minha amada
A namoradinha do primario
Puro pecado!

Jogo-me ao chão
A risada histerica chove ao redor
Os homens de mente sã...
São molhados com a água imunda de loucura

Correm, desesperados
Eu entro em Frenesi!
Achei a chave!
Tenho à em minhas mãos!

Uma porta aparece
Ferindo-me por dentro
Minha expressão some
O vento para... Tudo parece congelar

Chegada a hora!
Olho para a chave!
Olho para a porta!
Com um movimento calmo...

Elas se encontram...
beijam-se
E desse amor brota uma luz!
Protejo meus olhos

Cego por alguns minutos
Atordoado uma vida inteira!
O que esta lá?! O que esta lá?!!!
Não pode ser!!!

Dentro da porta
Aparece um homem. Eu mesmo!
Eu estou sorrindo do outro lado
Olho para o céu... E desmaio

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