sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A dor do adeus


A dor agora me consome.
Inevitável e próximo esta o fim.
De súbito, um colapso mental.
Sem ao menos me despedir,
Vagarei ao infinito.

Ah! Se eu pudesse!
Viveria tudo de novo.
Cada passo, cada sorriso pela estrada.
Todos os amores.
Amaria ELA de novo.

"OH Morte. não estas a ver o crepúsculo?
Não vê horas tais que adentra meus aposentos?
Nunca temerei Foice tua.
De minha vida pude viver bem.
Se uma dança és teu desejo...
Um cavalheiro não a recusas."

Todo meu passado veio me abraçar.
Palavras de conforto.
Todas belas, como precisava!
Meu peito agora cede.
Ao choro inocente de uma criança

"Venha quando quiseres! Ser bestial.
Meu semblante não teme as trevas
No tempo que tu perdeste
No beijo roubado, o amor profanaste!
Pude de fato e algo que a ti nunca será dado!
Pude viver."

Meu bom Deus!
Rogo clemência
Logo a ti e aos anjos.
Estaremos a tocar Lira.
Pagarei meus pecados.
(que não são poucos).
Mas Co'Alma limpa...
Adentrarei vosso terreno Celestial.

Os suspiros ficam escassos.
A dor latente.
Pede que eu fraqueje.
Não desistirei de minha vida
Ate a vela esperançosa.
De leve se apagar.
Mãe, Pai, Irmã, Meu amor e meus amigos.
Amo vocês
.