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Pesadelo numa manhã de outono.
homem
Oh! Que manhã fria e sem amor
Rogo misericórdia aos seres da natureza
Que eles aliviem minha dor.
Campos de flores e arvores de outono!
Que logo, de laranja o chão, irão esconder!
Venho aqui perguntar.
Vocês terão de me responder!
A garota que eu amo, irá me amar?
Ou na vida toda, de amor irei sofrer?
Arvore
Jovem arrogante de perguntas absurdas!
Porque somos obrigados, dar-lhes respostas?
Porem, Deixarei isto de lado.
Oh quão belo é o amor!
A melodia é linda e deve ser compartilhada.
Temos muito tempo, todas dançarão e serão amadas.
Temos os pés no chão, mas para dançar este detalhe não
importa não!
Milhões de sementes e flores.
O amor esta em todo o
lugar e com todas as cores
Borboleta
Vi as flores que o homem carregava para sua amada
O doce cheiro, o pólen no ar!
Por favor, majestosa arvore.
Você é velha e sabe as respostas
Trate-nos como filho.
E não nos de as costas.
Tenho pouco tempo de vida...
Qual é a flor?
Qual fruta? Que possui mais sabor?
Arvore
Dona borboleta.
Já lhe dei abrigo e proteção
Não lhe devo mais nada
Por que quer algo na vida que não poderá carregar?
Não vês que a invejamos.
Porque você é a mais bela e podes voar?
Desonra!
Meu filho? Este homem?
Ser bestial e maligno.
Que apenas o andar nestas terras já é no mínimo indigno.
Que com nosso sangue cria rituais
Para outros monstros contar mentiras
Nos pergaminhos chamado revistas ou jornais
Homem
Em minha defesa.
Só posso dizer que nem todos, somos iguais.
Mas, muito obrigado pela aula!
Chegamos à conclusão que temos tudo.
E tudo queremos mais
Por cobiça e ganancia.
Perdemos a esperança
Esquecemos os nossos belos sonhos
E até o momento de nossa infância.
Obrigado por me escutarem
Irei ao encontro de minha amada
Deixarei vocês em paz
Para você borboleta, dou-lhe esta perfumada flor
Não me importo mais
E de forma assim concluo!
Tudo que minha amada precisa... É meu amor
Borboleta
Muito obrigado meu homem bondoso
Levarei esta flor para casa
Guardarei e ninguém tocará
E todo dia saborear-me-ei de um fruto gostoso
Arvore
Como são jovens e inocentes
Vivem de forma poética e intensamente
Mas pouco tempo aqui estão
E tão pouco ficarão,
Uma pena pois, o DESEJO
irão apenas proferir
Tudo bem, que assim seja.
Eles viverão de um modo puro e belo.
A plenitude da vida...
De certo haverá sofrimento... Mas na maioria das vezes
Irão sorrir.