sexta-feira, 25 de maio de 2012

Pesadelo numa manhã de outono.


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Pesadelo numa manhã de outono.

homem

Oh! Que manhã fria e sem amor
Rogo misericórdia aos seres da natureza
Que eles aliviem minha dor.
Campos de flores e arvores de outono!
Que logo, de laranja o chão, irão esconder!
Venho aqui perguntar.
Vocês terão de me responder!
A garota que eu amo, irá me amar?
Ou na vida toda, de amor irei sofrer?

Arvore

Jovem arrogante de perguntas absurdas!
Porque somos obrigados, dar-lhes respostas?
Porem, Deixarei isto de lado.
Oh quão belo é o amor!
A melodia é linda e deve ser compartilhada.
Temos muito tempo, todas dançarão e serão amadas.
Temos os pés no chão, mas para dançar este detalhe não importa não!
Milhões de sementes e flores.
 O amor esta em todo o lugar e com todas as cores

Borboleta

Vi as flores que o homem carregava para sua amada
O doce cheiro, o pólen no ar!
Por favor, majestosa arvore.
Você é velha e sabe as respostas
Trate-nos como filho.
E não nos de as costas.
Tenho pouco tempo de vida...
Qual é a flor?
Qual fruta? Que possui mais sabor?

Arvore

Dona borboleta.
Já lhe dei abrigo e proteção
Não lhe devo mais nada
Por que quer algo na vida que não poderá carregar?
Não vês que a invejamos.
Porque você é a mais bela e podes voar?
Desonra!
Meu filho? Este homem?
Ser bestial e maligno.
Que apenas o andar nestas terras já é no mínimo indigno.
Que com nosso sangue cria rituais
Para outros monstros contar mentiras
Nos pergaminhos chamado revistas ou jornais

Homem

Em minha defesa.
Só posso dizer que nem todos, somos iguais.
Mas, muito obrigado pela aula!
Chegamos à conclusão que temos tudo.
E tudo queremos mais
Por cobiça e ganancia.
Perdemos a esperança
Esquecemos os nossos belos sonhos
E até o momento de nossa infância.

Obrigado por me escutarem
Irei ao encontro de minha amada
Deixarei vocês em paz
Para você borboleta, dou-lhe esta perfumada flor
Não me importo mais
E de forma assim concluo!
Tudo que minha amada precisa... É meu amor

Borboleta

Muito obrigado meu homem bondoso
Levarei esta flor para casa
Guardarei e ninguém tocará
E todo dia saborear-me-ei de um fruto gostoso


Arvore

Como são jovens e inocentes
Vivem de forma poética e intensamente
Mas pouco tempo aqui estão
E tão pouco ficarão,
Uma pena pois, o DESEJO irão apenas proferir
Tudo bem, que assim seja.
Eles viverão de um modo puro e belo.
A plenitude da vida...
De certo haverá sofrimento... Mas na maioria das vezes

Irão sorrir.