sexta-feira, 23 de julho de 2010

O seu! Tão nosso céu


Os dias de vitoria acabaram
e meu amor fora levado
junto a ele

Na onde eu for
lembrarei daquele sorriso
Que estava em todos os lugares
Agora nem mesmo eu...
Vejo-me existindo...

Sumi!
Junto ao teu olhar
O teu no meu
Tão seu
Que não é mais nosso
Levaram o que eu tinha de mais precioso

Caminhar ficou tão estranho
Sem sua mão para segurar
Eu não me sinto mais seguro
Eu caio...
E de braços abertos procuro...
A nuvem que lhe trará de volta
Para me acompanhar na eternidade de um simples momento

No teu beijo pagão
Gosto de fruta...
Fora de estação

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Alma falsa


Eu minto!
Dito uma vida falsa para mim mesmo
Não existe alcool mais inebriante...
droga que me deixe mais lúcido
Enquanto durmo
Que me acalme e me derrube
Ao Céu!

Que esta maldição me destrua!
Esse veneno existêncial seja minha ruina
Enquanto eu apenas navego
Seguindo um farol...
Numa ilha imaginária

Sem me abalar
sem me desfazer
A auto-confiança é o demônio
Com um sorriso no rosto
usando a máscara
Que lhe fere a carne
A pilula que rasga pela garganta
E não deixa o Ser nascer

Ja acostumados com a dor
E a morte...
Não sentimos mais nada...
A passos lentos
Enfiam-nos em um tunel.
Com uma fila cinza!
Sem fim...
Enquanto seguimos vendados
De alma vendida

Eu não sei


Os relógios não funcionam mais
As flores não mais caem
Acabando se destruindo
nenhum som parecia fazer sentido...

Você tambem ta sentindo?

O fruto, perdera o gosto
Ele corria pela praia
E suas Lágrimas
Eram tal como o vidro
Cortando o ferindo
Tudo isso pela saudade de seu rosto

Você consegue sentir?

A distância
O entristece se desfaz
No alvorecer do pensamento
Quebra se parte
Numa existência
De inimigos afetivos
Amores inexistente
Apagam se desmantelam

Ta tudo confuso

Em Um abraço...
passar minha essência
Num momento... Entender a vida
A minha propria, que seja
Apenas uma
Apenas algo!
Deêm me Contem
Uma dica dessa vida curta
Com gosto de saudade
Descobrindo se encontrando

Voce entendeu?

terça-feira, 6 de julho de 2010

Sem vida


Nego-me a morrer!
Este tempo maldito
Este Deus sádico
Que nos tortura
E se deleita no céu

Nego-me a morrer
Oh! resquicio de vida
Fragil existência
Aterradora até o fim...
Não! O fim não!!!
A plenitude da Alma

Nego-me a morrer
E vagar por esta Terra de leprosos
Bastardos!
Que a muito esqueceram o rosto de seus Pais!
Sim... E de que estão vivas
Libertas!
E disso se tornaram ocas...
Nem recicladas podem ser
Sendo fabricados em lotes baratos

Nego-me a Morrer
Por que para isso...
deveria desejar estar vivo
E ser como essa raça sovina
Que sentada cospe para o alto
E aguarda a ociosa chuva quente
Enquanto o Lixeiro não passa na Terra
Nego-me a Viver
Não vou nascer nesse doentio jogo perigoso