Impossível vivenciar o parque da independência
Sem sentir uma febre de orgulho
De um povo heróico o brado retumbante, do passado.
Que lutaram por este céu risonho e límpido
Que vos ostenta estrelado
E uma penúria que castiga a alma
Do presente amaldiçoado
Um povo que teme! Que calado sente dor
Onde deixamos nossas medalhas?
Oh! Pátria amada
As crianças que se deleitam
Nas margens plácidas
Um berço esplendido, sem saber!
Que esta terra absorveu o sangue puro
Que lutaram a peito aberto a própria morte.
Agora nos matamos e vagamos
Por onde já cantou o sabiá
Derrubamos todas as palmeiras
Com uma vergonha ociosa
Guerreiro da Pátria mãe gentil!
Esta no carnaval com a garota de Ipanema?
Ou escutando bossa-nova na terra da garoa?
Porque se esconde em um abismo tão fundo?
No âmago de nossas almas
Que seja vomitado!
Em um uivo de independência