quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O Ipiranga calado

Impossível vivenciar o parque da independência

Sem sentir uma febre de orgulho

De um povo heróico o brado retumbante, do passado.

Que lutaram por este céu risonho e límpido

Que vos ostenta estrelado


E uma penúria que castiga a alma

Do presente amaldiçoado

Um povo que teme! Que calado sente dor

Onde deixamos nossas medalhas?

Oh! Pátria amada


As crianças que se deleitam

Nas margens plácidas

Um berço esplendido, sem saber!

Que esta terra absorveu o sangue puro

Que lutaram a peito aberto a própria morte.


Agora nos matamos e vagamos

Por onde já cantou o sabiá

Derrubamos todas as palmeiras

Com uma vergonha ociosa


Guerreiro da Pátria mãe gentil!

Esta no carnaval com a garota de Ipanema?

Ou escutando bossa-nova na terra da garoa?

Porque se esconde em um abismo tão fundo?

No âmago de nossas almas

Que seja vomitado!

Em um uivo de independência

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