quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Hospede maldito

Prossiga, oh! Tempestade forte

Toque-me como um punhal

Que na carne, faça um corte.

Assim vagarei na inóspita noute sepulcral


Na boca, o gosto da morte.

Minha aura é fria

Deus me deu pouca sorte

Há! Há! Desse nome, só faço zombaria.


Sou negado de calor

Murmúrios passageiros

Privei-me do amor

Evito cores e cheiros

Falo sério! Tremo ao tocar uma flor

Em mim vive um hospedeiro

Alimentando-se de minha dor.

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