Prossiga, oh! Tempestade forte
Toque-me como um punhal
Que na carne, faça um corte.
Assim vagarei na inóspita noute sepulcral
Na boca, o gosto da morte.
Minha aura é fria
Deus me deu pouca sorte
Há! Há! Desse nome, só faço zombaria.
Sou negado de calor
Murmúrios passageiros
Privei-me do amor
Evito cores e cheiros
Falo sério! Tremo ao tocar uma flor
Em mim vive um hospedeiro
Alimentando-se de minha dor.
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