domingo, 17 de fevereiro de 2013

O vento que nunca soprou


Flutuando no eterno tempo,
deslocado no vazio espaço.

Transbordando em febre
a fúria mental.

Um desejo
de não almejar mais vontades.

Ficar tal qual moinho
inóspito, inerte.

Sob o carisma
da brisa suave.



segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Penúltimo capitulo


A lâmpada remete a tempos antiquíssimos, onde a luz era algo fundamental para sobrevivência e a segurança de um povo. E baseando-se nesses princípios, achar que lâmpadas fossem artefatos mágicos, faz sentido. Mas ao contrario de algumas lendas falarem que tais velas realizariam três desejos, isso é um equivoco, pois o certo é poder, apenas um. E não é todo desejo que seria aceito, para isso a lâmpada, contendo o fogo mágico, deve se apagar e não importa a intensidade do sopro e sim a sua pureza.

Esta lâmpada é chamada de A luz de Ísis*. Somente algo sincero que fosse não apenas ajudar a pessoa, mas um conjunto, seria aceito como digno desejo! "E na calada da noite enquanto os aflitos dormem a única luz que ainda resta acessa, se apagará para iluminar sua alma"! Estas são as palavras que sopram por todo deserto e poucas são as historias que tiveram um final feliz, muitos fracassaram, não em busca, mas por não conseguiram apagar a chama mágica, muitos mataram e roubaram, o que já lhe arrancaria a chance de sucesso.

Poucas pessoas triunfaram e ficaram conhecidas como guardiões da verdade. O primeiro, fora um antigo Rei egípcio, que ao ver metade de seu povo morrer de sede. O Rei disse que não retornaria enquanto a lâmpada não fosse achada, assim, nunca seria digno de liderar seu povo. Nove longos anos se passaram, e o viajante, sem mais seu titulo, caminhava como um andarilho e nesse caminho conheceu muita gente, aprendeu muito com outras civilizações e quando voltou disse que todas as lágrimas caídas pelos castigados não seriam em vão e a vela se rendeu ao desejo do Rei e no outro dia, como mágica um rio brotou na terra negra e por isto recebeu o nome de Nilo!

Existem outras historias, mas sempre, o guardião da verdade, parte em uma busca, uma viagem, que se referem a ritos de passagem e só assim, depois de adquirir conhecimento estaria então convicto das suas e das necessidades de seu povo para fazer tal pedido. Os céticos escreveram notas nos livros dizendo que ao conhecer outras civilizações, o Rei então descobriu como ele próprio extrair água da terra. Sim isso poderia ser uma verdade, mas se não tivesse existido o símbolo da lâmpada, o desejo e a vontade de ajudar seu povo, os ingredientes necessários para realizar um pedido na Luz de Ísis, nada teria acontecido.

*Ísis = (em egípcio: Auset) foi uma deusa da mitologia egípcia, cuja adoração se estendeu por todas as partes do mundo greco-romano. Foi cultuada como modelo da mãe e da esposa ideais, protetora da natureza e da magia. Era a amiga dos escravos, pescadores, artesãos, oprimidos, assim como a que escutava as preces dos opulentos, das donzelas, aristocratas e governantes.[1] Ísis é a deusa da maternidade e da fertilidade.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

tentando entender as interligações, os caminhos e as escolhas abstratas da vida


hoje aconteceu algo estranho, preste atenção este é apenas o meu ponto de vista, nunca saberemos o que se passou na cabeça da outra pessoa, mas uma coisa e certa, existiu um toque e uma lembrança ficara eternamente como uma cicatriz, mas nao uma ferida com dor, talvez uma boa lembrança de um machucado de aprendizado.

Ontem coloquei alguns trevos de quatro folhas no livro que to lendo ( sim, eu sei um lugar onde eles crescem e por o livro ser de Teosofia acho que não tem nada a ver com a loucura que acontece, eu acho )

coloquei vários trevos, mas jurava que tinha tirados todos, enfim. Peguei o trem e vi olha senhora sorridente, beirando aos setenta nos, notamos a presença de poucas pessoas que passam ao nosso redor, sao fantasmas que estao vagando no mundo assim como nós, por isso precisamos, SIM, dar valos a elas para poder receber valor.

Seu meu caminho, encontrei uma amiga e como achei um trevo, dei a ela, era o ultimo, folhei varias vezes e nada, era o ultimo.

voltando para casa de metro, encontrei a senhora de novo, eu estava sentado e ela estava entrando no trem, ela nao iria entrar no meu vagão, mas voltou, nao sei porque, talvez por ter um rosto " conhecido " talvez pudesse fazer com que a viagem fosse mais tranquila. Entao eu achei tudo estranho e disse para mim mesmo. " coisa estranha se eu tivesse um trevo daria para ela " e pus-mes a procura...  E ACHEI!!! nao tinha mais trevo e surgiu e como tinha prometido, tive que fazer, por que o destino e uma roda e eu nao podia deixar de girar

fui até ela e falei?

- você ja me viu hoje?
- sim, acho que sim
- vamos entender isso como sorte

entreguei o trevo para ela e sai, nao sei porque eu fiz isso, talvez por ego, querer ser lembrado, se eu fizer mais vezes isso ate seria o louco do trevo no metro seria mo legal kkkkkkkkkkkkkkkkkk talvez eu faça, mas so farei se eu " prometer para mim mesmo " e por algum acaso, aparecer algo para dar.