terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O cotidiano que não é do Chico buarque

O cotidiano


Meus anjos e meus demônios

Confrontam-se ao seu modo

Anjos com seus clarins

Demônios se alimentando de serafins


Minha mente, uma erupção de caos

De serenidade

Ao profundo sofrimento

Frio por dentro


Perco o controle, jogo me ao chão

No puro desespero, sinto lagrimas

Esgotamento... De aflição

Loucura... Danação!


Levanto meu corpo

Frágil depois da épica batalha

Quem venceu?

Saberei esta noite, quem serei eu.

Trem lotado e abafado.. para mim é isso... e Nada mais

Sobrevivência


Neste ambiente sinto-me sufocado

Claustrofóbico!

Forçando ao Maximo

Meus pés diminutos

Uma luta constante


Mas eu vou sobreviver


Uma pressão esmagadora...

Em meu peito

Cada nova parada, um alivio

A paz inigualável

Apenas uma fresta de esperança

Na qual depositaria minha própria vida


Eu preciso sobreviver


Uma nova tentativa

Em vão...

Estreito... Em vez de sairmos, algo entrou!

Fomos alvejados por um bafo quente

Os outros?

Parecem não se importar

Olho para os lados atordoado

E vejo resquícios de algo parecido a um sorriso

Como pode ser possível!

Em tal lugar?

Esta câmara que exala a morte!


Tenho uma chance de sobreviver


O tempo escorre aos litros

Nada é palpável

Apenas o ar parece se condensar

E talvez, um simples talvez

Eu me alimente dele

Se tiver chance


Parece que não sobreviverei


Algo está próximo

Será o fim?

Não tão rápido, como imaginei

Tortura!

Enquanto me inebrio

Nas derradeiras palavras...

De Dante!


O tempo esta se acabando, assim como minha chance de sobreviver


Juro!

Se minha estrada levar-me

A um lugar de vida

Queimarei toda aquela obra bestial

Na qual aparento... Oh! Desespero

Ser apenas mais um personagem

Que ao relento, sofre!

E poucos sequer irão chorar


Talvez eu nem sobreviva


Preciso antes de Tudo!

Destruir o livro maldito

Que certamente fora escrito a sangue

Daria minha vida

Para fugir deste pesadelo

E poupar as pessoas sãs


Preciso sobreviver mais um pouco


Jogar-me-ei ao inferno!

Agarrado as demoníacas escrituras

Que fique em brasa e gema!

Minha existência se apague

Junto ao pesadelo


Minha existência é algo pequeno agora, cumpro meu fardo e apago minha existência


Se eu fracassar?

Todos estaremos condenados

De certo

Consumidos com prazer

Pela horda de seres horrendos

Já estão a meu caminho!

Não! Soltem-me!

Soltem-me...

Por Deus! Não!


Desculpem-me, Se não lutarem para sobreviver, sentirão apenas vestígios de uma existência...

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Espasmos

sobre sonhos...

As pessoas são fracas!
Sentem espasmos de uma vida inteira
Não caminham a seu modo
usam esteira


Sonhos? o que importa?
Não percebem o quão grande podem ser
Não querem a chave da porta
E assim nada recebem

sobre o amor...

Falar a seus ouvidos
qualquer coisa sem sentido
Desse sentimento ter vivido

Mas ai de mim!
Aqueles dias de lua negra
Seu temperamento, um vermelho vívido

A teu lado... Tempos de ver dor
Serei eternamente escravo desse amor
tanto quanto devedor

Lá fora, pela janela... Chuva
Temporal...
E ca, dentro, meu tempo se acaba
Uma prisão atemporal

Sobre a vida... ou a morte

E eles entram no sombrio corredor da morte
Esperam pelo corretor de almas
Como sombras, espectros!
Corpos vazios... sem sonhos e sem amores






segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Quando somos apenas semente

O tranqüilo período de inocência
Quando... Na flor da vida
Desabrocha ternura
E nada mais

Correndo...
Cabelos e folhas, ao vento...
Um sorriso pueril...
Imutável!

Os sonhos são regados a imaginação
Na total flexibilidade
Da liberdade
É só isso, e nada mais

Ate crescer
As raízes fixam... Produzem frutos!
Belas flores, sim...
Mas.... e o além?

Estagnado no passado
Lembranças felizes em fotos velhas
E o caule augusto...
Chora... E nada mais





Ela partiu

A garota não parecia se misturar...
Diferente de tudo ao redor
Era paisagem

Além da imaginação
Não apenas por ser de uma beleza rara
Flores que não brotam no cerrado

Singular e homogêneo
Transcendia a sua volta
Como um fantasma em nossos devaneios

Nunca voltarei a vê-la
Em pouco tempo, seu belo rosto...
Será apenas poeira de imaginação

A beleza se esvai
Deixando...
Um sorriso apático de impotência

Ela estava tão perto
Inalcançável!
Do mais belo sonho
Até o trem partir...

Partir meu peito!!!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Quimera

Com o tempo a criatura se esvai

Uma quimera!

Metade Vênus

Metade...


Não ouso pronunciar

Aos quatro ventos

Ouso pouco...

Sem Tua mão


Sonhos dispersos...

Nublados

Puros desejos...

Apagados


Por você!

Ou por não ter você

Seu amor...

Do mais profundo querer


Vagando! Se misturando a paisagem

Mesclando essências inocentes

Com sentimentos profanos


Cada vez mais linda

Cada vez mais fria


Quem diária?

Jamais ousaria!

Que corações destruiria


Por você

Pela falta do... Você!

Difícil um dia imaginar

Que seus lábios irei beijar

Quisera

Quisera ter imaginado que isso não

Ia dar certo

Naquela noite estrelada, nem queria...

Ter você por perto

E eu sonhando um amor

... De peito aberto


Naquela época você mentia dizia que estava

Apaixonada

Do meu lado na chuva na praia

Toda molhada

De mãos dadas na garoa, eu só queria ter você.

Para sempre


Na minha cara você cospe, dizendo.

Que me traiu

Pediu desculpa fez ceninha estava

Arrependida

Mas no trabalho para as amigas sou motivo

De piada


Um feriado perdido, a gente no carro.

Você calada

No seu rosto um semblante a vergonha

Uma cicatriz no rosto


Só vou lembrar desse momento

Minha vida inteira


Quisera ter imaginado que seria

Um amor medíocre

Só para quem ja léu a maldição do Cigano

O cigano


Com o corpo emagrecido

Na pele... Maldição do cigano

Do nariz Carcomido

O tecido já apodrecido


Sem remédio

Um destino, sussurros

Nunca interrompido


A maldição que consome

O cansaço

Homem caído


A velha rom

Com o rosto enegrecido

Chorando por uma vida

Que havia perdido


Um pudim

Doce e fodido!

Consumido por sua mulher e filha

E o homem?

Desiludido

* Rom = cigana

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Caspar David Friederich – Romantismo


O monge a beira mar


Na vastidão do mar

Sob o esplendoroso céu anil

O monge se sentiu... Encolher

Olhar a natureza, solitário.


Cerrou os olhos, tentou voar...

O gosto da vida virará fel.

O que ele era diante a tudo?

O homem de fé se sentiu impotente

Willian Blake - Romantismo


O ancião dos dias

O sol e a lua
O fogo e a água no céu a brilhar
O velho somente a observar
Os dois caminhos a trilhar

A qual seguir?
A luz ou escuridão?
nada mais do que ponderação
No alto estará, sorrindo o ancião

jacob van Ruisdael - Barroco


O cemitério judaico

O vento sopra incessante
Ao bater nas arvores, um descuidado gemido
lamentando a fragilidade da vida
A inevitavel lança da morte

Sombrio e agourento
Como as nuvens que pairam alem
Trazendo o liquido da juventude
Em um salão de caveiras!

profano e sinistro
As ruinas e seus mausoleis
guardará para sempre
A vida roubada! Anos de sonhos perdidos

Jean-Honoré Fragonard - Barroco


O balanço

O adocicado perfume da macieira
Dançava com a leveza de um entardecer
A linda dama no balanço a brincar
E os enamorados a espiar

Os anjinhos inocentes sempre a sorrir
Ao ver os pequeninos sapatos voando
A moça a balançar
E a fragrância no ar

Envoltos a lindas árvores
De um primaveril encontro
A madona é tocada pelas flores
seus labios ganham outras cores.





Quadro de Johan Heirich Fuseli, Rococó


O pesadelo

A noite silenciosa brilhava
Uma abobada estrelada
Tonalidades azuladas
E uma brisa refrescante


O homem deita-se
Aconchegado em seu leito
Levemente adormece
De um sono profundo


Sua alma agora vaga sem rumo
Adentra os confins do mundo
Mais negros que um sinistro corvo
Perde-se em desespero


Os demônios surgem aos montes
Tocando trombetas e tambores
Caçando o homem
Querem sua carne


A horda bestial o seguindo
Sentindo o pungente cheiro do medo
Alimentam-se da dor
Fraco, o homem cai.


Devoram sua carne
E suas entranhas
Um banquete sangrento
Ate deus abrir-te os olhos.

domingo, 22 de novembro de 2009

Melancolia

Com o peito aberto eu fui

De sonhos e amores

Cicatrizes agora mostram

Meu sofrimento, minhas dores


Do céu azul, nuvens claras

O mar que abraça, beija te chama

Porque não nos encontramos?

Penso em minha cama


A praia perdeu seu sol

Nuvens negras a chuva trouxeram

Tão longe e tão perto

Nem um beijo eles deram!


Algo lhe foi roubado garoto

Um presente de aniversário comprado

O amor não vivido

Despedaçado


Disfarça a vergonha entre as pessoas

Por pensar... nela

Da praia e do sol se esconde

Fica no quarto, a luz de vela


Já doente, desiste.

A febre o estava consumindo

Foi a praia com seus amigos

E com o tempo, o amor... sumindo.

Pegadas a esmo


Eu ando onde as minhas pegadas serão apagadas com o vento. Não deixo rastro. Não me siga. Lugar perigoso. Onde a estrada não te da boas vindas. Mas é unico e desconhecido, cada passo. No qual você pode tecer um suspiro branco. Livre

Eu esqueço q posso colocar fotos!


Foto para o poema de baixo

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sangria



Outrora peguei-me sangrando.
Por esta humanidade nojenta... Bem antigamente
Hoje, nada ela ostenta.
Não se sustenta.
Chora em vão.
Morre no chão.
Onde o homem ja cuspiu!.
O Homem... O cão

domingo, 8 de novembro de 2009

Amanhecer

A cama deserta e fria
É um acordar e não te sentir ao meu lado
Você amando outro
E eu com insônia, enciumado

Em um tempo nublado eu vivo
Roubaram meu amanhecer
Levaram de mim o amor
Sinto-me adoecer

Passaram-se mais dias infernais
Sem a luz dos seus olhos, o guia!
Pecado eu viver sem teu carinho
Seu sorriso era tudo o que eu queria

Toco garotas vazias
Mas beijar? Apenas as garrafas que me enebriam a vida
Nada é tão doce quanto seus lábios
Fui para o inferno, Sim! Com passagem só de ida

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O Ipiranga calado

Impossível vivenciar o parque da independência

Sem sentir uma febre de orgulho

De um povo heróico o brado retumbante, do passado.

Que lutaram por este céu risonho e límpido

Que vos ostenta estrelado


E uma penúria que castiga a alma

Do presente amaldiçoado

Um povo que teme! Que calado sente dor

Onde deixamos nossas medalhas?

Oh! Pátria amada


As crianças que se deleitam

Nas margens plácidas

Um berço esplendido, sem saber!

Que esta terra absorveu o sangue puro

Que lutaram a peito aberto a própria morte.


Agora nos matamos e vagamos

Por onde já cantou o sabiá

Derrubamos todas as palmeiras

Com uma vergonha ociosa


Guerreiro da Pátria mãe gentil!

Esta no carnaval com a garota de Ipanema?

Ou escutando bossa-nova na terra da garoa?

Porque se esconde em um abismo tão fundo?

No âmago de nossas almas

Que seja vomitado!

Em um uivo de independência

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Hospede maldito

Prossiga, oh! Tempestade forte

Toque-me como um punhal

Que na carne, faça um corte.

Assim vagarei na inóspita noute sepulcral


Na boca, o gosto da morte.

Minha aura é fria

Deus me deu pouca sorte

Há! Há! Desse nome, só faço zombaria.


Sou negado de calor

Murmúrios passageiros

Privei-me do amor

Evito cores e cheiros

Falo sério! Tremo ao tocar uma flor

Em mim vive um hospedeiro

Alimentando-se de minha dor.

Cousa sem razão

Dos homens...

Não escuto nenhum sermão

Cada cousa que acreditam!

Tudo sem razão

Ainda piores são aquelas

Que na vida, o guia é o coração.


Entre eles...

Caminho sem nenhum tostão

Sigo sem gravidade

Onde não haja chão

Canção da noute fria

O poeta da noite fria

A qualquer custo se desfaz

Evita a calmaria

A sombra que ficou para traz


Não usa cores em seus versos

Anda a esmo, caminhada errantes.

Passos incertos.


Não sabe se vai, ou se já foi. Inconstante

O sol! Nem mesmo apareça

Que a tempestade jorre

Um dilúvio em minha cabeça


Tomara que minha musa...

Abandone-me, desapareça.

Venha! Agourenta noute

Abrace-me, me entristeça.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O beijo do poeta falso

Pelo meu andar

Eu devo sofrer

Meu pé em chagas

Fazendo meu corpo tremer

Foi o caminho escolhido

Deixe o sangue escorrer


Pague as conseqüências

Sabendo que era errado

Um pouco ousado


A tentação sorriu-lhe o rosto

O azar fechou-lhe a cara

E sozinho, hesitou pelas ruas.


A aflição corromper-lhe-ia

A mente!

Sem destino aparente


Apenas pegadas superficiais

Daquele amor de outrora

Um sonho mais leve que o ar


Negado de esperança

Sente-se a sombra fora do tempo

Lá fora a lua cheia...

A zombar de ti Oh! Poeta caído

Trovador de letras tortas

A triste melodia...

Sem ninguém para dançar contigo

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Depois eu continuo com a brisa dos 4 pomas do crepusculo... com nenhuma referencia a livro para jovens vampirinhus hahaha

A Terra que não existe, escrito por ninguém.

Eu queria ir para bem longe

A terra que nem mesmo existe

O lugar de meus sonhos

Embaixo da macieira


Oh! Querida Julia

A serpente da árvore

Que te apunhala pelas costas

Amar-te-ia eternamente


Todos os Morguem

Escutando o velho Glenn

Com seus feitos históricos

Um homem como não outro

Nada é como outro, neste lugar.

Longe do mundo básico


Faço sangria de nanquim

Suicido-me para viver

Rogo por uma pneumonia

Que meus pulmões se encham de tinta

Que meu corpo vire pó

E você me encontrará

Em uma estante vazia

Um livro...

A macieira...

Esquecida...

Coberta com minha essência

O pó!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Lua nova

Um pouco de esperança

Sonho com o dia!

Meu guia para viver

Que seus lábios, voltarei a ver.


Mas a demora fere a carne

Começo a imaginar coisas

Da ampulheta? Minha sanidade é o grão

A saudade penetra! Chega a meu coração.


Criei um mundo só para nós

E para noite não haver escuridão

Pintei uma lua nova e varias estrelas

A nossa constelação, iremos observá-las.


O tempo passa rápido

Onde está você esse tempo todo?

Vivo apenas de imaginação

Venha comigo! Preciso de sua mão

Eclipse

Falta-me tato

Não te sinto ao meu lado

Peça me para ficar

Seria de bom grado


Escuto sussurros ao longe

Onde ti jamais esteve

O dia agora tem lua

E lá fora? Neve


Agonia! O por do sol não ver junto a ti

Cante de novo

Cante meu belo Bem-te-vi


Um eclipse sem fim

Fria melancólica, à noite!

Sem você junto a mim

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A cor vermelha

De todas! A mais bela

Da rosa que exala

O amor

Ao sangue quente que jorra

A dor


A timidez e a alegria

O desejado beijo na garota

A ferida e a putrefação na carne

Quando a morte bate a sua porta


Sonhos e imaginação

Com aquele dia apaixonado ao luar

Pesadelos e calafrios

O punhal te fez sangrar


Maldita e abençoado

Preciso de ti, oh! Bela cor

Deixe-me sentir o amor

E morrer ao teu lado

A lira da saudade

O que é vida sem você?
Pergunto-me se a carinho sem teu toque.
Nosso amor se esvai sem um por que
Diga-me! Antes que essa aflição me sufoque

você é aquela doce lembrança
O fantasma atrás de meu olhar
Uma melodia sem esperança
A harpa flui quando penso em te beijar

O tempo não nos perdoa
O mesmo azar tenho em te encontrar
Vou esperar, por mais que isso doa.
Dor pior é no meu futuro... Você não estar.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O prologo e o meio, agora só falta o final

Foi assim que ele me ensinou, Para meu amor


Entreguei-me toda

Amor proibido


Sua boca eu espero

Um beijo roubado


Nos seus braços me acho

Sonho acordada


Meu coração te chama

Fique ao meu lado


Sem você não vivo

Cometo um pecado


Para ele, que despertou algo selvagem em mim


Uma faca na pia

Uma criança assustada

Sonhos roubados

Doces na mesa


A macieira minha cúmplice

A ti revelei tudo

Não me entregue querido avô

Os fantasmas são reais

Historias de terror


Eles voltam, caminham entre-nos

Já tentei de tudo

Nada os afasta


Eu sigo cantando, velhas cantigas

Sinto que ainda falta algo

Não sei meu objetivo, nem se tenho um

Agora é divertido, decifre-me


Tenho pena dos que estão no meu caminho

Sangue na estrada

Velhas histórias

Uma poltrona empoeirada


Desculpe eu querido, eu perdi o controle


Um pequeno pássaro sem um lar

As cobras comeram meus pais

E me criaram


Quebraram minhas asas

Fazem-me rastejar

Sinto frio, não gosto disso


As cobras são mais fortes

Elas me controlam

Não posso voar

Estou cercado

Estão me vigiando

Não se aproxime, faço coisas que não devo


Por favor!

Tirem essas cobras da minha cabeça.


As cobras comeram os ratos

Que um dia

Comeram m eu coração!


Elas só vão embora...

Quando eu fecho meus olhos

terça-feira, 13 de outubro de 2009

parte do capitulo "SEM TEMPO PARA MAÇÃS"

Percebeu o tempo que passou, John agora sentia falta de Harold, foi só o filho não aparecer no sábado que uma sensação de vazio atravessou seu coração. Olhando para trás, vendo o tempo que havia passado e ele não estava presente para acompanhar o relógio, ficou com vergonha de si – Droga, era meu único filho, como pude ser tão estúpido – pensava enquanto remoia os fantasmas de seu passado. Ele era amigo do marido da Daisy, estavam no mesmo batalhão e nunca se perdôo por aquele dia fatídico, era o seu dia de pilotar o Helicóptero, não o de Charlie. Mas no dia anterior que era uma sexta, estava uma lua magnífica no céu, poucas nuvens e resolveu sair com uns colegas, por lá eles conheceram algumas garotas e passaram a noite juntos bebendo, e o dia seguinte seria a continuação do pior da sua vida, lembrou da traição, estava se sentindo enjoado, Charlie resolveu dirigir desta vez e foram abatido por tropas inimigas, John conseguiu pular com o pára-quedas, porem tarde demais para seu amigo. Lagrimas de fraqueza e ódio se misturavam, poucas vezes havia chorado na vida, mas nada tinha sido como agora, era o culpado, se sentia horrível, se odiava, tinha vergonha de olhar para Rose novamente, como enfrentaria isso? Pensou todos os dias. Seu exílio foi exercito, ficaria naquela penitência, não sairia não iria se aproximar das pessoas novamente, o amor era algo puro demais para ele, que o transformaria em algo horrendo como já tinha feito uma vez.
Lembrou-se de seu filho, com poucos anos de vida, que não tinha culpa de nada, erraria com ele também, ele tinha uma chance para voltar atrás, poucos tem essa chance, esse punhado de esperança, era mais que migalhas, era um filho! Precisava vê-lo antes que fosse tarde, seu filho seria sua vida, mas ainda se sentia fraco e demorou a se recuperar.
Algo havia interrompido o terrível transe, com flashes da cena do helicóptero caindo e vendo seu amigo queimar, John carregou aquelas queimaduras, aquela cicatrizes seriam o emblema da culpa.
O telefone tocou, era sua esperança.

- Alo? Dizia a voz quase rouca de seu pai.
- Pai! Como você esta?
- estou bem filho como estão as coisas por ai? Pensei que você chegaria em casa ontem.
- Aqui esta ótimo também, estamos estudando bastante, vai ser difícil ir esse sábado para casa.. no próximo eu vou tentar diminuir os estudos e descansar.
- Sua voz não parece dizer que você esta cansado de tanto estudar... São só provas mesmo, ou aconteceu algo?
- Bom...
- Pode contar para o seu velho pai, não perderei mais nada, eu prometo.

Harold sentiu firmeza na voz de seu pai e realmente queria ter essa ligação com ele, nunca pode contar nada, eram tão distantes... Quem sabe agora. – Pai, eu conheci uma garota, ela é sensacional, é linda, inteligente e o senso de humor dela é ótimo e estamos gostando um do outro.
- Que ótimo isso, em um mês e ja esta quase namorando, esse é meu filho, quero saber de tudo, onde você a conheceu?

A conversa seguiu animada entre pai e filho, mas ao saber que era o seu primo no telefone, Julia ficou escutando de longe e ouviu o pior.

- Namorada? Ele esta namorando? Não pode ser – Essas palavras ferviam em sua mente latejavam - Impossível ele esta estudando, só isso, era para ser só isso.

Desesperada, com lagrimas nos olhos, lagrimas caiam, pesadas nos tacos de carvalho que revestiam a casa, se olhasse atentamente, poderia se observar sulcos. O choro escorria de seu rosto delicado e formavam pegadas de lamento e só terminaram no banheiro. Precisava lavar o rosto e teve um espanto quando olhou para o espelho. Seu reflexo sorria para ela, um sorriso malicioso, com um pouco de perversidade no olhar e ia aumentando... Aumentando.

- Chega! – Gritou para si mesma, ou outra pessoa, não sabia ao certo, ela estava triste, chorava, sua maquiagem estava borrada, apenas seu cabelo estava arrumado, ainda estava preso, impecável. E o monstruoso reflexo, mostrava uma Julia horrível, sem maquiagem, com o cabelo todo embaraçado, como se tivesse acabado de acordar. Seus lindos olhos azuis estavam ofuscados pelas negras olheiras que pareciam duas cavernas sinistras, Um abismo que continha um segredo.
- Quem é você – gritou novamente e bateu com os dois braços na pia, que fez espirrar água no espelho.
- Eu sou você, assim como você, minha querida, sou eu. Logo estaremos juntas.

E de acordo com que a água ia escorrendo do espelho, o rosto de uma garota jovem e triste ia sendo conjurado diante dela.

Mordeu os lábios, aflita, sem entender o que estava acontecendo.

- Julia você esta bem querida? - Uma voz maternal foi ouvida por detrás da porta – Ouvi gritos...
- Esta tudo bem, mãe – Secando as lagrimas com o braço, o que sujou todo seu vestido com maquiagem. – me cortei, mas já parou de sangrar.
- Se você quiser, posso fazer um curativo e...
- Não! Esta tudo bem – Sentiu o tom da sua voz explodir, sem intenção e mesmo sem estar por perto da mãe, sabia que tinha sido um choque. – desculpe é que já é a segunda vez que me corto, já irei descer para o jantar.

Não mexeu muito no prato, apenas brincou com as ervilhas, deu boa noite e subiu para o seu quarto, para esquecer tudo o que tinha acontecido.

sábado, 10 de outubro de 2009

Tudo aquilo

Aquilo que te mata
Aquilo que te chama
Aquilo que reclama

Aquilo que te abraça
Aquilo que te sufoca
Aquilo não toca

Que essa sombra vá embora
Aaaaaaaaaaaaah!! Aaaaaaaaaaaaah!!

Aquilo te ama
Aquilo que devora
Aquilo que te pega

Aquilo que sussurra
Aquilo que é gostoso
Aquilo que é pastoso

Ainda não foi embora?
Aaaaaaaaaaaaah!! Aaaaaaaaaaaaah!!

Porque você vem aqui
Já chega pensando em sair
Vá logo vá embora
Já chegou a sua hora

Aquilo que é cortante
Aquilo que é sangrento
Aquilo que é pecado

E finalmente ela foi embora
Aaaaaaaaaaaaah!! Aaaaaaaaaaaaah!!

domingo, 4 de outubro de 2009

Um véio

O livro ta consumindo toda minha criatividade, deixei um tempo de brincar com os versos... só pra naum abandonar o blog msm.. e naum vo posta nada do livro >< .. seus malditos

Palavras de um Morto


Tanto tempo para falar

Tão pouco para viver

Morrerei com minhas perguntas

Mas um dia voltarei

E de mistério viverei

Ate o dia que a ceifadora chegar

E minha alma apagar

O ciclo e infinito. Nascendo, produzindo, morrendo

E fazendo mais perguntas

Este deve ser o sentido da vida

Não fazer sentido, sem lógica

Mas porque nos preocupado?

Porque nos importamos?
mais perguntas e delas estou farto

Uma vida sem uma busca é uma vida em vão

Então viverei uma não vida

Porque não me importo mais

Ou porque estou morto?

Sim esta e a pergunta

Ou a morte é a resposta?

sábado, 19 de setembro de 2009

otimo se sentir inspirado!!!

Camila parte #2


Porque me atormenta? me sufoca!

Este desejo a vontade ininterrupta

Beijar-te novamente

Sentir este perfume


Sim este perfume

O aroma das ninfas

Do bosque, após uma chuva leve

Pétalas com orvalho amanhecido


A essência curtida

Se soubesse o seu significado!!!

Perco-me

Desfaço-me


Minha essência drenada

Meu ser, em busca de um saber

De ter me aquecido, naquela noite fria

Porem estrelada, assim foi a nossa noite.


Tento seguir outro caminho

Mas vejo seus passos

Perco-me

Sem você.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Se eu prestar atenção, consigo sentir o cheiro do perfume.. ainda!!!

Camila

As vezes eu me pego em um puro devaneio
E ainda posso sentir teu perfume
fico entorpecido
Ficar sobreo é algo que não posso mais

A saudade lateja
Sobre meus umbrais, aprecio esta linda lua
Para lembrar da noite que te conheci
Doce o aroma que faz eu lembrar de ti

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Comemoração!!! livre de maldição!!! agora é diversão!!!

Oracle of Seasons

Preciso me livrar deste corpo
Deste pedaço de carne amaldiçoado

Oh feiticeira da primavera, porque é tão má
Porque me enfeitiçou?
Somos brinquedos em tuas mãos
Senhora das estações

Somos alegria para tua alma
Mas nos sentimos vazios
Porque te demos nossos corações
Você aceita... mas os guarda
Escondido, para não lembrar da gente
Pobres infelizes apaixonados

Detentora dos poderes arcanos
Tão maligna quanto tua ambição
Trancado esta seu coração
Morando onde há trevas... escuridão
Jamais deixando a luz entrar
Sem esperança, sem ninguém

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Repouso do corvo

Sozinho em meu quarto, envolto a escuridão
Dialogando com minha mente, numa intensa agonia
Pergunta-me se teria voado em vão
Mas como? que se lembrando dela me desperta alegria...

Minhas asas agora doem, também meu coração
Foi tudo tão maravilhoso, tive tudo que queria
Agora cá estou eu, numa completa solidão
Mas deixei tudo pra trás, cansei de pensar num futuro que jamais existiria

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Palavras de um Morto

Tanto tempo para falar
Tão pouco para viver
Morrerei com minhas perguntas
Mas um dia voltarei
E de mistério viverei
Ate o dia que a ceifadora chegar
E minha alma apagar

O ciclo e infinito. Nascendo, produzindo, morrendo
E fazendo mais perguntas
Este deve ser o sentido da vida
Não fazer sentido, sem lógica
Mas porque nos preocupado?
Porque nos importamos?
mais perguntas e delas estou farto
Uma vida sem uma busca é uma vida em vão
Então viverei uma não vida
Porque não me importo mais
Ou porque estou morto?
Sim esta e a pergunta
Ou a morte é a resposta?

segunda-feira, 27 de julho de 2009

as vezes... ela me fode!

A vida começa a se tornar uma maldição!
Você não vive mais pelo prazer
Vive para se esconder
pra fugir de tudo... e de todos

você sonha com ele
você precisa dele
mas ele não precisa mais de você
não mais.. e você começa a cair

O abismo infinito
como tudo.. que ele tocou
toda a saudade que causou
danos irreparaveis

você tinha começado a se levantar
Mas ele volta, te derruba
com sorriso nos olhos
ele é quem chaman de primavera congelada

Você sabe quem é ele
não a sombra que você imaginava
Mas todo o rosto.. do Amor
você sente, se fere, morre.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

nem sempre um bom lugar

É naquele lugar que guardo minhas esperanças
A direção que o vento sopra a favor
Que os sonhos me levam
A estrada segura

O tempo que for
Estação qualquer do ano
Inabalavel em sua pureza
Em sua simplicidade

Talves seja um lugar monótono
Sempre, com poucas nuvens
belas nuvens, eu diria
Mas sempre as mesmas...

Que a tempestade nunca cesse
que façam eu tropeçar todos os dias
Mas ficarei nessa tormenta
No meio de animais

...

Poemas são incompletos, para terceiros, alguns conseguem transparecer a ideia.. mas não o todo, sempre se perde algo.. e é algo que não podia ocorrer.. ai a pessoa não entende a essencia do poema kkkkkkkkkkkkkk... bom um complemento aqui, breve seria.

olhei da minha janela, e porra!!! sempre a Oeste.. o tempo é otimo... leste.. uma bosta... nunca vou entender o porque, mas é assim

O oeste é melhor que o Leste? apenas por ter um tempo mais bonito? com poucas nuvens.. enquanto o Leste... sempre tem nuvens negras... ja chorei(contexto poetico u.U) em dias lindos... fui feliz em dias horriveis!!! com tempestade... sei la

as vezes não queremos um lugar seguro.. desejamos arriscar.. viver... viver deve ser isso... pode ser.. eu aceito

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Não foi melhor que eu ja escrevi... mas me ajudou um bocado!!! mais que os outros, posso afirmar

Redenção

Sufoque-me
Prenda-me
Mate-me
Ame-me

Quando tudo..
Tudo mudou
E Nada...
Nada é suficiente
Sempre irá faltar algo, para você!

A maldita incerteza
Mesclada a conflitos
dentro de você
Eu nunca irei entender
E ela se, se perderá

Não tenho insônia
Acordado...
Acordado a noite toda
Gritando teu nome

Queria dormir...
Dormir e acordar em teus braços
Sonho este lindo sonho
A vertigem que é teu sorriso.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Sem Ar

Andando pela velha vizinhança
Sigo o caminho que sempre segui
Mas a rua estava tão silenciosa
Algo estava diferente

cadê as crianças brincando na rua?
Sem obrigações, oh, como são belas!
Onde estão os malditos cachorros?
Nunca pensei q sentiria falta deles.

São essas coisas pequenas
que agora vejo, A bendita rotina!
A massante sinfonia da vida

O vento não sopra mais
O sol ameaça a abandonar-me
Estarão todos mortos?

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A lágrima, é a fiança da Morte

Na casa da ânsia
O matadouro de pessoas
Uma aura fria
Cheiro de dor, se espalha no ar.

"E as Crianças...
Não param de chorar".

Um silêncio ensurdecedor
lamentos e muita tristeza
Por aqueles, que o Barqueiro...
Há de levar.

"Senhor Rodrigues Amaral!
Comparecer ao Ambulatório".

Olhares estranhos
Todos se evitam e se abraçam
No desespero
Na compaixão.

"E os velhos...
Começam a tossir".

As portas são abertas
Poucos tem sorte
A ilusão da vida
A certeza da morte.

"Dona Silva, seu estado é terminal...
Eu lamento".

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O melhor sol da tarde, é quando chega o inverno... tão quente, ai você toma um Suco =X

Até você chegar

Neste dia ensolarado
Que lembro de você
Uma brisa leve
Trazendo lembranças de teu beijo

Há muito, sinto falta deste calor
tempos escuros
Longas noites
Eternas e agourentas

Até você chegar
Trouxe me o Sol
O alvorecer de uma nova vida
Que a lua cheia não te leve embora
O tempo podia parar...
Ao entardecer
que só haja você.

sábado, 30 de maio de 2009

A maldição

O gosto guardado
De um beijo aguardado

Mas este veneno é tão doce
Me entorpeço
E tropeço na minha propria sombra

Meu sangue cheira a morfina
não sentirei nada
Ate parar de ver, seu lindo rosto
Em todos os lugares

E serei apenas uma carta
Empoeirada
Em sua caixinha de lembranças

sexta-feira, 22 de maio de 2009

O barco alado

Numa linda noite
Sem nuvens
estrelada, Lua cheia
Um silêncio paira no ar
E um barco voa no céu

O barqueiro, o homen livre
Sem ondas para te atrasar
Sem pedras para te atracar
só ele e a noite
a observar

Mais pesado que o ar
Mais leve q seus temores
A vontade de viver
De saborear a vida

E ele vai remando
Sem guias, sem destinos
Olhando o Horizonte
Mil sonhos a navegar

segunda-feira, 18 de maio de 2009

HAHAHA EU PEGUEI DE VOLTA O//

Logo de manhã

Engraçado o modo como você pinta minhas manhãs
O teu jeito singelo de brincar com as nuvens
Borrando o céu
Tornando tudo macio

O céu um puro capricho
A forma inocente
que você escreve teu nome nas nuvens
Mas nunca o meu...
Mas todo dia eu procuro por ele
Em vão
Mas você me deixa a lua
Já alegra meu coração

Seu sorriso
São milhões de estrelas
Que jorram um brilho perfeito
A calda de um cometa
Que ilumina a minha noite
Com belas cores

Todo dia que não tem teu nome
Sou drenado por um buraco negro
Perdido em desespero
Arrastado para outro universo
Sem vida
Sem você...
Sem você!

Tristes os dias sem você

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Escravos

Eu ja to cansado
De escutar tanta bosta
De um mundo pequeno
Que ninguem, nem se importa

Olhe para o lado
Veja aquele rapaz
Onde ele se perdeu?
Nem ele sabe mais

Para de ser escravo
Dos fios de alta tensão
Você tem que descobrir
O poder de dizer não

Quebre o teu espelho
Não se importe mais
Corte teu cabelo
Torto, tanto faz

Rasque a tua roupa
Jogue fora o teu relogio
Eles acabam com você

No mundo que criaram
No tempo que criaram

Nessa merda de sociedade
nessa merda, que chaman sociedade
Que chaman sociedade
Que chaman sociedade
Que chaman sociedade
QUE CHAMAN SOCIEDADE

Nem sempre um atalho

Não, eu não quero mais
Você aqui do meu lado
Seu tempo acabou
Pta traz, você tem que ficar

Nem tente, entender
O sonho acabou
o céu esta nublado
A Lua... ja se apagou

*De seus olhos, não me lembro mais
No tempo, se perdeu
Como aquele ultimo beijo
Que você me deu
Que você me deu
Que você me deu
QUE VOCÊ ME DEU!

Não, eu não vou voltar atras
O tempo passou, para traz você ficou

Não, não não grite meu nome
Para traz você ficou, o tempo passou

{ No fim, ningem estava certo
3x { Caminhos estranhos
{ Um futuro incerto.

*repete apartir da terceira estrofe

quinta-feira, 7 de maio de 2009

O tempo que escorre

Este tempo louco.......................
  Que não anda, nem corre..........
     Tropeça nele mesmo.................
        Cambaleando, sem hesitar

                 (Tic Tac)...........

            Um tempo ousado....
      Com muito de maldade
    Mistura-se a tudo.....
 E se desfaz........

(Tic Tac)..................

  Um tempo que esta em nos mesmo.
         O tempo não cronológico este....
              Que vaza pelas nossas veias.....
                   A sangria que não purifica, mata.

                          (Tic Tac)...............

              Escorre para o chão........      
       Adentra a terra.................
    Este é o nosso tempo...........
A areia da ampulheta.......

  (Tic Tac)

Tempo de seca, o enorme deserto
      Com um horizonte falso.............
          Um rosto sem traços................
               Onde a vida não flui.................

                                  (Tic Tac).....

              Ele sobe, parece belo em cima
        Mas cai e nos sufoca.............
     Volta a cair como água.......
   E parece refrescar...........

 (Tic Tac)............

Mas é um liquido venenoso...............
  E morremos em nosso próprio tempo
    O tempo em que não há tempo..
      O meu tempo e o teu.....

                 (Tic Tac).....

             Há nossa hora chega.........................
      O despertador toca.........................
   Ninguém sabe se o relógio quebra...
Trocam-se as pilhas................

 (Tic Tac)...

Mas o tempo acabou
                                  É o ultimo suspiro
                                                             O ultimo segundo
                                                                                          Em nosso tempo.....

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Cadeira dos griiIiIIitoOoOooOos

Entro numa sala escura
Só escuto vozes ao meu redor
E mais alem, gritos
Lamentos infernais, o sofrimento é intenso
Neste lugar respiramos o ódio e amargura

Porque as pessoas aceitam isto?
Porque fazem filas, elas gostam?
O que tem naquela sala... logo descobrirei
E o momento está próximo
Só escuto 3 pessoas e parecem chorar

O portal se abre, o frio domina minha sala
Meu espírito foi drenado, eu sinto
Não! Impossível sentir algo, estou congelado
Uma luz negra mostra o rosto pálido da criança
Uma linda garota, vejo que não possui mais sonhos
Uma juventude perdida, quem a trouxe a este inferno?
E eu... porque não saio?

A curiosidade agora é maior que meus temores
Preciso saber quem é o guardião local
Queria ajudar essa gente, mas embora chorem
Não se movimentam...
Estão com medo... estão presas?

Agora só resta uma pessoa, nunca fui tão longe
A agonia é extrema, o tempo parou
Meus olhos fixos na sombra da porta
Vultos passam, sinto pessoas que não existem
Mas estão do meu lado, talvez me dizendo:
Vá embora, pobre alma, fuja!
Não posso, é tarde demais

Tarde para continuar minha vida
Sei que nada será igual novamente
Os fatos me trouxeram aqui
E aceitarei meu fardo

Uma voz grita meu nome
Eu era esperado...
Passos errantes, olhos fixos
Uma sala de brilho negra, onde a luz, traz as trevas
E o guardião me diz:
Seu pensamento acaba aqui
Desista Forasteiro
Só quem sobreviver... Saberá

Logo que me deparo num vácuo total
Mas a sensação é tão pura
Que embora não possa enxergar
Agora sinto as cores
E se pudesse voltar
Diria que tem um belo sabor

terça-feira, 21 de abril de 2009

Tempo, noites, dias...tudo e nada daquilo

O tempo está ameaçando chover
Uma noite com tempestade iremos ter
Dias sinistros, sombrios
Aquela noite em que você sentiu frio

O tempo fica pesado
Uma noite que te deixa paralizado
Dias sem graça, intediante
Aquelas que você pega um livro na estante

O tempo esta louco!
Uma Noite que dura pouco
Dias Amargos cinzentos
Aquela Que Poe descrevia, Agourentos

O tempo esta se acabando
Uma Noite, a ultima que restou
Dias vazios, absolutos
Aquela que são apenas vultos

Entardecer

Este céu mesclado
Que agora, vejo deitado
Milhões de cores, condensadas
Que partem, apressadas

O amanhã logo virá
Tudo se transformará
Odio em amor
Amargo ganha sabor

O sol desaparece
A lua só parte quando amanhece
Desolado, pois nunca se encontrão
Proibidos, eternamente se amarão

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Dividido

Meu tempo com você

Queria ficar com você, mais tempo abraçado.
Queria poder acordar ao teu lado.
queria te contar uma piada, fazer você rir.
Queria que você estivesse ao meu lado e nunca pensasse em partir.

E eu ficaria com você mais um tempo.

Ter alguem para ficar junto.
Ver um filme abraçado.
Perguntar de seu dia.
fazer parte de sua vida.
Com você! Envelhecer.
Tudo que na vida eu poderia querer.

E eu ficaria com você por um bom tempo.

Mas o tempo traiçoeiro e te levou.
como sempre leva meus sonhos.
Mas você faz tanta falta
Se foi e levou parte de mim.
e a vida está tão ruim assim.

Eu so queria ficar com você mais um tempo.

As velhas lembranças nunca se apagarão.
Agora que você partiu e partiu meu coração.
Minhas piadas, não fazem mais você sorrir.
Porque você teve de ir? .

Eu vou lembrar que a gente não teve muito tempo.
Eu queria ter mais tempo.
Eu so queria ter mais algum tempo.

Em meu jardim

Tão linda estava você
Com roupas leves e coloridas
Cuidando das tulipas no jardim

Como você gostava deste lugar
Passava horas com suas tulipas
Roxas, rosas e azuis

Malditas flores! joaninhas e borboletas
Que te encantam
Que brilham em teus olhos

Maldito o sol
Que reflete seu lindo cabelo negro
E eu aqui na janela

Sim ficarei sempre por aqui
Observando-te meu amor
Agora você esta com as flores

Gosta tanto delas?
Pois fique eternamente com elas
Foi por amor que eu fiz isso

Qual outro lugar para ser enterrada?
Você gostava tanto, seu sonho era ser uma flor
E sempre irá enfeitar meu jardim

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Voltando ao big Bang

agora q o vulcão esta cessando, posso voltar e analizar o começo da criação

18 anos... boracéia, eightteen do alice cooper, leoa [tags]

se o big bang foi na praia brava... os primeiros planetas surgiram em P.E

Caminhos da vida 

 Estava em uma trilha segura no meio da floresta, derrepente apareceram 2 caminhos

Sempre ficamos em duvida sobre nossas decisões, e este não seria diferente

Pensei para qual iria, não eu apenas, mas meus sonhos... Minha vida

Pensei, pensei e pensei, mas escureceu e eu voltei, para casa.

Esse é meu lugar 

Um lugar secreto no paraíso

Ninguém vai lá, ninguém para conversar

Não importa, não é disso que eu preciso

Lá eu me sinto livre, posso sonhar.

 Planície Erma 

Um lindo lugar mágico,que a fantasia e realidade se unem.
O tempo não é cronológico
as horas passam através de meus olhos
Tudo é tão indo ate as coisas mais simples

As aves voam sobre mim e as raposas correm ao meu redor
Nesse lugar nada importa realmente
Uma perfeita harmonia

Quando só existe você e sua mente.

O melhor dia da sua vida 

Muito para falar, pouco tempo para compreender,

Uma vida inteira para amar, sem poder sentir um abraço

Se a vida é tão bela, porque somos superficiais

Muitas lembranças e com elas amigos

Melhores amigos se vão, aparecem os colegas

Por que tem q ser assim

Viveria uma eternidade para ter um dia feliz

Não seria uma vida em vão.