sexta-feira, 26 de junho de 2009

Sem Ar

Andando pela velha vizinhança
Sigo o caminho que sempre segui
Mas a rua estava tão silenciosa
Algo estava diferente

cadê as crianças brincando na rua?
Sem obrigações, oh, como são belas!
Onde estão os malditos cachorros?
Nunca pensei q sentiria falta deles.

São essas coisas pequenas
que agora vejo, A bendita rotina!
A massante sinfonia da vida

O vento não sopra mais
O sol ameaça a abandonar-me
Estarão todos mortos?

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A lágrima, é a fiança da Morte

Na casa da ânsia
O matadouro de pessoas
Uma aura fria
Cheiro de dor, se espalha no ar.

"E as Crianças...
Não param de chorar".

Um silêncio ensurdecedor
lamentos e muita tristeza
Por aqueles, que o Barqueiro...
Há de levar.

"Senhor Rodrigues Amaral!
Comparecer ao Ambulatório".

Olhares estranhos
Todos se evitam e se abraçam
No desespero
Na compaixão.

"E os velhos...
Começam a tossir".

As portas são abertas
Poucos tem sorte
A ilusão da vida
A certeza da morte.

"Dona Silva, seu estado é terminal...
Eu lamento".

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O melhor sol da tarde, é quando chega o inverno... tão quente, ai você toma um Suco =X

Até você chegar

Neste dia ensolarado
Que lembro de você
Uma brisa leve
Trazendo lembranças de teu beijo

Há muito, sinto falta deste calor
tempos escuros
Longas noites
Eternas e agourentas

Até você chegar
Trouxe me o Sol
O alvorecer de uma nova vida
Que a lua cheia não te leve embora
O tempo podia parar...
Ao entardecer
que só haja você.