Na casa da ânsia
O matadouro de pessoas
Uma aura fria
Cheiro de dor, se espalha no ar.
"E as Crianças...
Não param de chorar".
Um silêncio ensurdecedor
lamentos e muita tristeza
Por aqueles, que o Barqueiro...
Há de levar.
"Senhor Rodrigues Amaral!
Comparecer ao Ambulatório".
Olhares estranhos
Todos se evitam e se abraçam
No desespero
Na compaixão.
"E os velhos...
Começam a tossir".
As portas são abertas
Poucos tem sorte
A ilusão da vida
A certeza da morte.
"Dona Silva, seu estado é terminal...
Eu lamento".
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