quinta-feira, 25 de junho de 2009

A lágrima, é a fiança da Morte

Na casa da ânsia
O matadouro de pessoas
Uma aura fria
Cheiro de dor, se espalha no ar.

"E as Crianças...
Não param de chorar".

Um silêncio ensurdecedor
lamentos e muita tristeza
Por aqueles, que o Barqueiro...
Há de levar.

"Senhor Rodrigues Amaral!
Comparecer ao Ambulatório".

Olhares estranhos
Todos se evitam e se abraçam
No desespero
Na compaixão.

"E os velhos...
Começam a tossir".

As portas são abertas
Poucos tem sorte
A ilusão da vida
A certeza da morte.

"Dona Silva, seu estado é terminal...
Eu lamento".

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