Perde-se na imensidão
No véu que cobre as montanhas
Nas nuvens que nunca tocam o chão
Minha existência se anula
E se auto afirma
Nas cores das flores
E no breu acinzentado da cidade
desfaço-me, viro semente
Sou um pé de liberdade
Com apenas um fruto
Proibido
O pecado é viver em vão
E não provar a essência
Não ir ao topo do morro
E do alto ver o céu
Aqueles que poucos poderão ver...
Dos que se ocupam na mesmice
Do caos!
Na tendência de estar ébrio de viver
Vultos navegam...
Na minha mente
Num céu abençoado
Com nuvens a favor
E uma tripulação de macacos fantasmagóricos
Que se esbalda
Em uma agonia acomodada
Vociferando sonhos...
Que jamais existirá
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