segunda-feira, 16 de agosto de 2010

No hay banda!


A eterna canção do eu sozinho
A canção da noite fria

No frio...
No escuro
Não tem coro
Apenas choro
Não tem nada
Não tem ninguem

A vontade interrupta
De interromper
A solidão

O frio que não para
Que nos separa
E não nos deixa cantar

A dor latente
O desejo presente
A pressa sem calma
O desejo da alma

É o frio que volta...
E gera revolta
De não poder cantar!
É um vazio no péito
De nao ter amado direito

O frio que cala
E te deixa só
Numa terra deserta e árida

A tristeza saturada
Quando a luz é apagada
Um resquicio de sombra
De alguem que não esta lá

Que de frio esta morta
E apenas no sepulcro a noite
É escutada cantando

Dançando na noite fria
Naquelas onde é dificil achar...
Um pouco de alegria

O canto do inferno!
Onde Seu coração é queimado
O eterno inverno
O fogo azul

Da vida so desejamos o amor
deitar na cama
Com aquela pessoa que se ama
Passar o frio
E juntos... Poderem cantar

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