terça-feira, 10 de agosto de 2010

Um céu violáceo


Eu Acreditava no fim!
No pior...
No cruel!
No fogo-fátua que seria a humanidade!

Que nada ostenta por dentro
De uma alma ociosa e oca
Que alimenta o mal
E exala toxinas

Mas juro que me espantei
A pouco...
Com a serenidade de um humano
Dentro de muitos...

Pude vislumbrar uma sensação receosa
Um amor manso e envergonhado
Como se fosse algo proibido
Banal...

Tive o prazer de presenciar um belo gesto
De irmandade e carinho
Para com um desconhecido!
Fora de sua familia...

A moça solene, mudou a atmosfera
deixou o mundo numa luz violácea
Com esperança...
SIM! A humanidade tem esperança!

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