terça-feira, 20 de abril de 2010

A esperança é um lugar hostil


E quando...
Em nossos olhos não haver mais um brilho?
Qual será o refugio?
Um lugar só nosso, vazio
Tornaremos a ver o mesmo por do sol?

Quais serão as cores?
Serão avermelhadas como antes?
Tonalidades sem um tom

Nos perdemos em dunas de ilusão
No deserto onde nada era real
Eu e você na solidão
O tempo veio nos punir! De forma desleal

Uma rachadura no céu
Um sol escaldante
Nosso amor derretido
esmagado... vira poeira

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