quinta-feira, 15 de abril de 2010

Procuro miolos


O medo!
De pelas ruas caminhar
E ver manequins humanoides.
Em uma bela aparência
E tão pouco decência
Precisam ser... Não sei ao certo
temo este maldito desconhecido

Qual será esta dimensão sofrida?
Que minha luz se apague antes!
Minha esperança fraquejar entre um beco
Aquele sorriso, da garota perfeita
A luxúria que sente n'alma

Cabides ambulantes com cabeça!
Que ostenta um chapéu
Uma roupa cara
Uma falsa cara
Quem é aquele cara?

Que de criança perdeu o seu todo
Entrando no perigoso jogo dos adultos
Finais de semana e possíveis garotas
A culpa se encontra presa em uma gaveta
Simbolicamente está dentro de um cálice

Saio abrindo crânios!
Revolto-me
procurando miolos... algo palpável!
Algo nojento e viscoso
Mas so vejo lindos rostos
e o perfume?

Corpo forte
Roupa apertada
Moda maldita
Existência vendida
Abutres com fome!

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