quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Saudade da vida


O vidro embaçado te mostra uma verdade incompleta
Você não se vê em teu próprio reflexo
No âmago sente que este dia será de medo
E inconsolável.
Um dia triste, um sentimento chuvoso.
Você sabe que não há nada lá fora te esperando...
E quando o devaneio acaba
Um leve réquiem é tocado
O ponto final esta logo ali
Nunca esteve tão perto...
Há! Nostalgia das coisas etéreas!

Uma maldita melancolia
Escorre por seus lábios secos
Goteja em teus dedos atrofiados
E pelas cicatrizes, se esvai.
Assim como você também foi um dia
Derretendo-se aos poucos
E alguém de fora irá notar,
Um corpo vazio...
Um alguém que nunca esteve lá.


Do que sobrou... Nunca irá lembrar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário