sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Não pertence

As luzes aqui de dentro pouco mostram
Os sorrisos e desilusões esbaldados do mundo real
Este vidro embaçado,de um dia etéreo,
Um casulo que me protege e inibi
Em uma existência isolada e irreal.
Vejo um mundo fugaz e volátil
Humanos sem rostos, ecos distantes
Pegadas dispersas deixada em sombras
Passos apressados e sonhos inconstantes.
A duvida volta, se do invólucro faço porta
Se a vida existe, ou se já esta morta.

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