Eu sabia que aquele guarda chuva não era normal... Peguei o troleibus e no banco solitário daquele enorme e populoso transporte publico, havia um guarda chuva, nada de especial aparentemente, embora eu tenha criado estórias de que ele nunca havia sido aberto, sempre passava de mão em mão e quando fosse aberto pela pessoa certa!!! ( segredos aqui na caixinha )
Mas enfim. Saindo do banco, tinha uma senhora ( uma véia loka com um saco de mercado na cabeça... NA MAIOR CHUVA!!!)
- Senhora, pode ficar com este guarda chuva - Disse o lindo jovem com rosto de anjo ( este aqui sou eu, alguma duvida? )
- Bhergus deduuuu ( na verdade não foi isso que ela disse, mas foi algo inaudível de mesmo impacto.
- Senhora pode pegar!
Mas ela hesitou e continuou pela rua, numa triste tarde de segunda feira, com uma chuva espessa caindo sobre seus ombros velhos e pesados... Suas costas curvadas e braços frágeis não conseguiriam carregar o Guarda chuva e eu vi ela indo embora com a sacola na cabeça... Triste
Mas tudo isso me deu um novo inicio para um velho conto, obrigado senhora que você encontre seu caminho para casa
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