sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Divida Mortal


A ela devemos tudo
E pagaremos com o ultimo suspiro
O preço da vida é altíssimo
Desperdice como quiser

Sem céu ou infernos
Já vivemos o nosso

Não existe prestação
Tão pouco oração
O maior dos pecados é respirar
Cada sopro é contado

Herói ou vilão
Repousarão no mesmo caixão

Sem limites para tormenta
Ou caridade... Apenas a carne
Este fardo pesado
De uma imundice crônica

A marca estampada
Da fragilidade mortal

As entranhas...
Apenas servindo como comprovante
Para o ceifador sentir!
O cheiro podre da vida

De sonhos incompletos
De sonos eternos


Nenhum comentário:

Postar um comentário