domingo, 24 de janeiro de 2010

Somos poeiras de lembrança


Eu vi um homem morrer...

Deixando para traz sonhos e família

Não voltara para casa

O que esperava por ele, por lá?


Quais eram seus sonhos

Quem ele era

E o que fazia?


Eu vi um homem morrer...

Talvez nem tenha tido família

Uma chance... Para amar

Nas poucas que encontramos


Pode ter abandonado seus sonhos

O emprego pagava mais

E por lá acabou ficando


Eu vi um homem morrer

Será que foi assassinado?

Dividas... Drogas

Poderia ser até um bandido


Um homem como todos os outros

No fim, um simples humanos

Com defeitos

E sem mais esperança


Eu vi um homem morrer...

Mas não vi seu corpo ser decomposto

Necessário? Todos...

Somos apenas esqueletos ambulantes


Nosso crânio mostra a igualdade

Não importa quem era aquele homem

Quem se lembrará dele?

Amanha posso ter esquecido

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