terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Expressionismo de uma vida vazia


As nuvens “Monet”zadas

Pressionam e firmam!

Seus pés em uma realidade aterradora


De sua janela, apenas assistindo

A tempestade...

Vivendo sem ao menos existir


Palavra que sugere pouco, d fato

Por aqueles que desconhecem a linguagem esquecida

Da liberdade!


Lá distante...

No país da doce infância


Perdem-se em vidas alheias

De sonhos... Sua morada vazia


Sem janelas para fugas

Sem asas para voar

Apenas um calabouço

Para se enfiar e chorar


Vagam como sombras toscas

farelos de vida

A plenitude do não ser nada

E nao estar...


Acomodados e cansados

A poeira é varrida

Como algo imundo!

E poucos irão se importar

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