quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Morada perigosa


Preso no vórtex

Que você deixou-me

Um lugar rarefeito

Denso e tortuoso


Alguns mortais o chamam...

De amor

Humana maligna. Oh ser bestial!

Humana maligna, bruxa do mal


Um feitiço desconhecido

Arcano

Em que outrora, selavam-nos

Com um beijo


Como fui estúpido

Em ti acreditar

Humanos e demônios... Jamais!

Como irei me libertar?


Nesta dimensão, sou escravo

Sinto... Respiro... Vivo sua essência!

E aos poucos nada restará

Do Eu! Que fui um dia.

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